No próximo dia 19 de junho, quinta-feira, o MASP - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand oferecerá entrada gratuita para todos os públicos, na Mostra de Monet, além de funcionar em horário ampliado, das 10h às 22h, com última entrada até às 21h.
Em pleno feriado de Corpus Christi, o público poderá ver, entre outras opções, 'A Ecologia de Monet', exposição que está batendo recordes de visitação e já recebeu mais de 62 mil pessoas nas duas primeiras semanas em cartaz.
A mostra aborda a complexa relação do artista impressionista com as transformações da natureza no final do século XIX, como a modernização da paisagem e as tensões entre ser humano e natureza.
O público terá acesso também a outras exposições em cartaz no museu, como 'Frans Krajcberg: reencontrar a árvore', 'Hulda Guzmán: frutas milagrosas' e 'Mulheres Atingidas por Barragens: bordando direitos'.
Conheça os núcleos da mostra de Monet
Com curadoria de Adriano Pedrosa e Fernando Oliva, com assistência de Isabela Ferreira Loures, a exposição aborda diferentes aspectos da relação de Monet com a ecologia em cinco núcleos.
A exposição com 32 pinturas, a maioria delas inédita no hemisfério sul, apresenta obras que perpassam grande parte da carreira do artista — das décadas de 1870 até 1920 —, e fica em cartaz até 24 de agosto de 2025.
O curso d'água é destaque no núcleo Os barcos de Monet, onde as barcas são mostradas de pontos de vista elevados, eliminando, assim, a noção de uma linha do horizonte. A correnteza do rio é destacada por pinceladas onduladas em tons de vermelho e amarelo que se somam ao verde intenso.
Já em O Sena como Ecossistema, a água é abordada como um motivo constante na produção do artista, que cresceu na cidade do Havre, no norte da França, onde o rio Sena deságua no Atlântico. Ao longo da vida, Monet percorreu grande parte dos 776 km do rio e seus afluentes, desenvolvendo uma relação profunda com as paisagens fluviais.
O núcleo Neblina e Fumaça discute como o artista representou as transformações urbanas e industriais de seu tempo. A energia a vapor, as fábricas em expansão, a produção de carvão e as rápidas mudanças nos meios de produção modificaram o horizonte das cidades do século XIX.
O Pintor como Caçador parte das longas caminhadas de Monet à procura de boas vistas as quais pintar. Se no início de sua produção o artista se limitava a áreas de fácil acesso, especialmente após os anos 1880 passou a se aventurar por trilhas em busca de pontos de vista originais, como a Normandia, Bretanha e o Mediterrâneo —, além de passagens por outros países, como a Holanda.
Giverny: Natureza Controlada apresenta obras como A ponte japonesa (1918-1926) e A ponte japonesa sobre a lagoa das ninfeias em Giverny (1920-1924), concebidas pelo pintor no refúgio que criou nos jardins de sua propriedade na cidade de Giverny, onde viveu por mais de quatro décadas.
SAIBA MAIS
A Ecologia de Monet
De 16 de maio a 24 de agosto de 2025
MASP — Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
Avenida Paulista, 1578 (1° andar, Edifício Lina Bo Bardi)
Tel.: (11) 3149-5959
Horários: terças grátis, das 10h às 20h (entrada até as 19h); quarta e quinta das 10h às 18h
(entrada até as 17h); sexta das 10h às 21h (entrada gratuita das 18h às 20h30); sábado e
domingo, das 10h às 18h (entrada até as 17h); fechado às segundas.
Agendamento on-line obrigatório pelo link masp.org.br/ingressos
Ingressos: R$ 75 (entrada); R$ 37 (meia-entrada)