O que é hiperidrose, condição que afeta Duda Guerra nas mãos e pés?

28 out 2025 - 04h59
A influenciadora Duda Guerra fala sobre hiperidrose
A influenciadora Duda Guerra fala sobre hiperidrose
Foto: Reprodução/Instagram

A influenciadora Duda Guerra, de 17 anos, ex-namorada de Benício Huck, mostrou aos seus seguidores como suas mãos suam excessivamente por conta da hiperidrose. A imagem impressionou e gerou curiosidades em muitos e, nesta segunda-feira, 27, ela deu mais detalhes sobre a condição que sofre desce a infância.

"É um suor na mão e eu também tenho no pé. Vocês ficaram me mandando mensagem perguntando porque eu não faço botox. Ela hiperidrose que tenho é genética, minhas tias têm, minha mãe tem e elas já procuraram fazer tratamentos com botox e me falaram que é um sofrimento muito grande e não resolve 100%, deu uma reduzida. Não faz sentido eu passar por um sofrimento que não vai tirar o meu problema", iniciou ela.

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Além disso, Duda contou que já fez uso de medicação para controlar o excesso de suor, mas acabou sofrendo com outro problema: o remédio secou também sua saliva e outras partes do corpo.

"Eu não suava em lugar nenhum mais. Quando ia para a academia não escorria um suor. Secou do pé, mas o resto meu também secou. Começou a virar um pouco problemático porque estava começando a engasgar enquanto estava comendo porque eu não estava produzindo nem saliva. A comida não descia, aí tive que parar com o remédio e o suor todo voltou", detalhou.

No momento, a adolescente contou que não pensa em fazer a cirurgia para tratar a hiperidrose. "Tenho 17 anos, desde que nasci eu tenho isso, já sou acostumada. As pessoas que convivem comigo já sabe que tenho, eu não me incomodo mais. Quando eu era criança, eu tinha vergonha de dar a mão para a amiga, quando estava na igreja e tinha o Pai-Nosso e tinha que dar a mão para a pessoa do lado e eu ficava constrangida... Mas hoje em dia aprendi a lidar com essas situações e não penso em fazer nada", completou Duda Guerra. 

O que é hiperidrose?

A hiperidrose é uma condição caracterizada pela produção excessiva de suor, mesmo em situações nas quais o corpo não necessita de resfriamento. Segundo informações da Rede D’Or, o problema pode atingir pessoas de diferentes idades e costuma afetar diretamente a autoestima e o bem-estar. O suor em excesso pode se concentrar em áreas específicas — como axilas, mãos, pés, rosto e pescoço — ou, em alguns casos, atingir todo o corpo, gerando desconforto e constrangimento social.

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Quem convive com a hiperidrose tende a suar mesmo em repouso, já que as glândulas sudoríparas funcionam de forma hiperativa. A condição pode ter origem genética, o que explica sua ocorrência em vários membros de uma mesma família. Em outras situações, a sudorese excessiva pode ser provocada por medicamentos ou surgir como efeito colateral de tratamentos.

O diagnóstico é feito por meio de exames específicos, que ajudam o médico a identificar o grau e a localização da sudorese. Os principais são:

Teste de amido-iodo: um produto é aplicado em regiões do corpo para avaliar onde há maior liberação de suor. Quando o paciente transpira, o suor muda de cor, permitindo identificar os pontos mais afetados e a intensidade da transpiração.

Teste do papel: consiste em colocar um papel absorvente sobre a pele por um período determinado. Depois, o papel é pesado para medir a quantidade exata de suor produzido na área.

Tratamentos disponíveis

A hiperidrose tem tratamento e o acompanhamento com um dermatologista é fundamental para determinar a melhor abordagem, que pode variar conforme a gravidade do caso.

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Em quadros leves, o uso de antitranspirantes específicos pode ser suficiente para controlar o suor. Já em situações mais intensas, o médico pode indicar medicamentos orais, iontoforese (técnica que utiliza uma leve corrente elétrica) ou a aplicação de toxina botulínica (botox) nas regiões afetadas, bloqueando temporariamente a ação das glândulas sudoríparas.

Nos casos mais graves e resistentes a tratamentos clínicos, há opções cirúrgicas, como a lipoaspiração das glândulas da axila ou a simpatectomia, um procedimento que interrompe a ação dos nervos responsáveis pela sudorese excessiva nas mãos e nos pés.

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