4 dicas para fazer coquetéis equilibrados

Veja como preparar em casa bebidas que transcendem o paladar

13 mai 2024 - 19h18
(atualizado às 20h55)

No universo da mixologia, em que a arte de criar coquetéis é elevada a um patamar de verdadeira alquimia, cada combinação de sabores e técnicas representa uma jornada sensorial única. E hoje, Dia Internacional do Coquetel, a data nos convida a apreciar não apenas o resultado da mistura, mas também a dedicação e o conhecimento por trás de cada criação equilibrada.

Cada coquetel é uma jornada sensorial única na arte da mixologia
Cada coquetel é uma jornada sensorial única na arte da mixologia
Foto: Auster Pics | Shutterstock / Portal EdiCase

Em meio a essa festa de sabores, Matheus Cunha, mixologista do Sweet Secrets, traz à luz a distinção fundamental entre um simples drink e um autêntico coquetel: a complexidade meticulosa na seleção e combinação de ingredientes, resultando em uma experiência que transcende o paladar.

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Abaixo, confira 4 dicas para fazer coquetéis equilibrados!

1. Segredo do coquetel equilibrado

Segundo Matheus Cunha, a chave para criar um coquetel equilibrado e saboroso reside na seleção criteriosa de quatro elementos essenciais: um destilado base de qualidade, um componente aromático que acrescente sabor e aroma, um toque de amargor para equilibrar a doçura e a diluição adequada para garantir a textura ideal, pois é por meio da água e do gelo que o coquetel ganha o equilíbrio.

No cenário atual da coquetelaria, várias tendências estão ganhando popularidade. Desde a preferência por coquetéis de baixo teor alcoólico até a valorização de ingredientes locais e sazonais, a busca por opções artesanais e sustentáveis e o crescimento dos coquetéis sem álcool refletem uma mudança nas preferências dos consumidores em direção à qualidade, originalidade e consciência ambiental.

2. Tendências e clássicos

Apesar das novas tendências, clássicos como fitzgerald, penicillin e negroni mantêm sua posição como favoritos do público ao longo dos anos, destacando-se pela sua atemporalidade e pela facilidade de agradar diversos paladares com seus sabores.

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O mixologista destaca a relevância de estar por dentro das novidades do mercado e adeptos a conhecer a fundo o universo da coquetelaria, por este motivo, por mais que os visitantes do bar já tenham pedido um clássico como um old fashioned, costumam incentivá-los a não irem embora sem experimentar um autoral da casa.

A sazonalidade influencia a coquetelaria em todos os aspectos
Foto: Anna Fedorova_it | Shutterstock / Portal EdiCase

3. Sazonalidade

Para Matheus Cunha, a sazonalidade exerce uma influência diversificada na coquetelaria, desde a seleção de ingredientes até a experiência emocional e sensorial associada a cada estação do ano. Os bartenders são inspirados pelas variações sazonais na disponibilidade de ingredientes frescos, nas cores e nos eventos típicos de cada período.

Essa interação entre sabores, texturas, temperaturas e associações emocionais permite a criação de coquetéis que capturam o espírito único de cada estação, proporcionando uma experiência memorável aos clientes. 

4. Um bom coquetel em casa

Quando se trata de preparar coquetéis em casa, Matheus Cunha destaca a importância do gelo de qualidade, pois este é um ingrediente fundamental que pode afetar significativamente o sabor do coquetel. Outra dica, se preferir adoçar seu coquetel, considere o uso de xarope de açúcar, que proporciona padronização e facilidade na execução dos drinques.

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E, por último, mas não menos importante, a qualidade dos ingredientes é fundamental para o sucesso do seu coquetel. Portanto, escolha bases alcoólicas de qualidade e ingredientes frescos para garantir um resultado refinado.

Além disso, ele enfatiza a importância da apresentação e da experiência sensorial ao servir um coquetel. "Cada bebida tem uma história a ser contada, e encantar na hora de servir faz toda a diferença na experiência final", enfatiza. A escolha cuidadosa do copo certo para cada coquetel é essencial, pois o formato e o tamanho podem influenciar significativamente no sabor final. 

Por Janayna Villani

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