Há 26 anos, mulher salva cachorros e outros animais da prática de eletrocussão na Índia

Ativista calcula que já conseguiu resgatar oitocentos mamíferos em Chennai

19 set 2019 - 13h08
Shiranee Pereira, a indiana que já salvou oitocentos animais da eletrocução em Chennai.
Shiranee Pereira, a indiana que já salvou oitocentos animais da eletrocução em Chennai.
Foto: Facebook/shiranee.pereira / Estadão

Shiranne Pereira é ativista em defesa dos direitos dos animais na Índia. Há 26 anos, ela resgata animais em perigo na região de Chennai.

De 1932 a 1995 milhares de cachorros eram mortos todos os anos em um ritual. Eles eram encharcados de água salgada e eletrocutados na sequência. "Eles eram brutalmente assassinados, quando tudo o que precisavam era amor e carinho", afirmou Shiranne.

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Graças a luta da ativista, a prática foi proibida na região.

O trabalho da ativista pela luta dos direitos dos animais já existe há 26 anos.
Foto: Facebook/shiranee.pereira / Estadão

"Eu não tenho filhos humanos, mas sou um pouco mãe de mais de oitocentas lindas criaturas. Toda noite, quando vou checar como eles estão dormindo, é o momento mais emocionante do dia para mim", declarou Shiranne em entrevista ao The Better India.

No Facebook, a indiana compartilha imagens dos animais que resgata. Eles moram um campo de 38 mil metros quadrados e que pertence a Shiranne.

'Eles eram brutalmente assassinados, quando tudo o que precisavam era amor e carinho', afirma Shiranee.
Foto: Facebook/shiranee.pereira / Estadão

No terreno convivem, em harmonia, centenas de cachorros, 120 gatos, 185 bois, 40 cabras, 16 pôneis e 11 cavalos.

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Shiranee tem uma fazenda de 38 mil metros quadrados em que abriga todos os animais que resgata.
Foto: Facebook/shiranee.pereira / Estadão

Shiranne Pereira é integrante do Comitê para o Propósito de Controle e Supervisão de Experimentos em Animais (CPCSEA). Atualmente ela se esforça para encontrar alternativas para os testes de drogas em animais.

Shiranee Pereira é considerada a ativista mais fervorosa da Índia.
Foto: Facebook/shiranee.pereira / Estadão
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