Cento e cinquenta e dois hectares da Estação Ecológica Noroeste Paulista, em São José do Rio Preto, foram queimados durante um incêndio nesta segunda-feira. Com 268 hectares, a estação tem umas poucas reservas remanescentes de Mata Atlântica da região e abriga diversas espécies de animais em extinção. Após levantamento realizado nesta terça-feira, a Polícia Ambiental afirma que o fogo foi colocado por desconhecidos em três partes diferentes da estação, mas que atingiu em sua maior parte - cerca de 90% - uma área formada por pastagem.
“A atuação das equipes de combate, que fizeram aceiros e foram rápidas, evitaram que as chamas atingissem grande parte das matas nativas”, explicou o tenente Luiz Antônio Vaserino, da Polícia Ambiental, que passou a terça-feira fazendo as medições e levantamentos na área.
Equipes do Corpo de Bombeiros contaram com ajuda da Polícia Ambiental, brigadas de incêndio de usinas de álcool, e do helicóptero Águia, da Polícia Militar, que levou um equipamento acoplado, chamado de “bambi-bucket”, usado para retirar água de reservatórios próximos para ser despejada nas chamas.
De acordo com Vaserino, levantamento feito pelo GPS constatou que 152 hectares de pastagens foram queimados, além de 60 grandes árvores e uma área de 0,4 hectare de mata nativa. Segundo o tenente, dificilmente se conseguirá identificar os autores do incêndio criminoso.
“Sabemos que o fogo foi colocado por alguém, mas como aquela área recebe muitos caçadores e pescadores, dificilmente conseguiremos saber quem foram os autores deste incêndio”, afirmou. O levantamento também constatou que nenhum animal silvestre morreu em consequência do incêndio. A estação, que é a segunda maior reserva nativa do norte/nordeste do Estado, foi instalada em 1999 pelo então governador Mário Covas.
Operação Estadual
O Incêndio acontece no momento em que o Governo do Estado de São Paulo lança a Operação Corta Fogo. A operação, que visa reduzir os focos de incêndio em todo o Estado, foi lançada em São José do Rio Preto nesta terça-feira pelo secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas, neto do ex-governador.
“A operação visa fazer monitoramento preventivo para evitar incêndios como este que ocorreu em Rio Preto, que é um desastre que reflete em todo Estado porque o meio ambiente é um único ecossistema”, declarou o secretário. De acordo com Covas, em 2012, o Estado registrou 1.356 focos de incêndio.
Segundo o secretário, o número é 40% inferior ao registrado em 2005, quando foram 3.730 focos. Para este ano, segundo Covas, a intenção é manter uma meta de, no máximo, 50% do total de focos registrados em 2005.
A Operação vai mobilizar Corpo de Bombeiros, Cetesb, Artesp, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Prefeituras. A ação inclui campanha nas rodovias paulistas em parceria com as concessionárias que administram as estradas.
Covas anunciou uma verba de R$ 350 mil disponível para a área do meio ambiente em São José do Rio Preto. Para o prefeito Valdomiro Lopes, além das ações práticas, a campanha é importante para esclarecer a população. “Um dos trabalhos que precisamos fazer (para evitar os incêndios) é, além dos aceiros, a conscientização das pessoas”, disse.
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O tubarão-peregrino costuma ter cerca de 10 metros (registros indicam animais que passam dos 12 metros) e chama a atenção por sua enorme boca. Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza, ele se alimenta basicamente de zooplâncton, ovas e pequenos peixes. Veja a seguir, outras incríveis imagens dos nossos mares
Foto: The Grosby Group
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Peixes que comem parasitas são os únicos "amigos" dos tubarões
Foto: The Grosby Group
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Um raro peixe-remo foi registrado na praia de Hacienda, Cabo San Lucas, no México. Segundo o site do jornal Daily Mail, o animal tinha quase 7 metros de comprimento. Pessoas que estavam na praia tentaram levar o peixe de volta para a o mar, sem sucesso. Segundo um blog que fez o registro das imagens, a proteção ambiental do país levou o animal embora, e cientistas vão estudar o espécime
Foto: Reprodução
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O peixe-remo chama a atenção pelo tamanho e o formato. Este da imagem foi capturado pela marinha americana em 1996, segundo a própria corporação
Foto: Divulgação
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Em geral, o peixe-remo é um mistério para os cientistas. Contudo, acredita-se que vive em águas profundas e se alimente de plâncton, pequenos crustáceos e lulas. Credita-se a ele boa parte dos relatos de "monstros" marinhos feitos por pescadores. Curiosamente, segundo o Museu de História Natural da Flórida (EUA), sua carne é considerada gelatinosa e não comestível. Não está ameaçado de extinção
Foto: FishingVideos
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Cliff Russell tirava fotos de seu filho Nat, 14 anos, praticando bodyboard quando um grupo de 20 golfinhos mostrou para eles como é que se pega uma onda, na Austrália
Foto: The Grosby Group
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O tubarão-cobra (Chlamydoselachus anguineus) vive em águas profundas e raramente é visto em regiões mais rasas. Acredita-se que tenha entre 1 metro e 1,5 metro em média
Foto: OpenCage
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Este da imagem foi registrado no Japão. Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), pouco se sabe sobre a espécie, mas acredita que seja um predador ativo em águas profundas
Foto: Getty Images
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O Hemitripterus bolini é um peixe que pode ser encontrado nas águas geladas do hemisfério norte. Este foi capturado no Alasca
Foto: AFSC/NOAA
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Mergulhadores registraram na Austrália a luta entre uma foca e um polvo. O mamífero se deu melhor na disputa
Foto: The Grosby Group
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Esta criatura gelatinosa que parece uma face é chamada de peixe-bolha (Psychrolutes marcidus). Ele vive em grandes profundidades oceânicas
Foto: AFSC/NOAA
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Este verme gigante foi encontrado em um aquário no Reino Unido. Funcionários acharam o animal de 1,2 metro por acaso embaixo de algumas pedras. Leia mais
Foto: Blue Reef Aquarium Newquay
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O fotógrafo americano Octavio Aburto levou três anos para conseguir fazer esta imagem, na qual um cardume parece posar para uma foto. O mergulhador na imagem é David Castro, que trabalha no Parque Nacional Cabo Pulmo, no México
Foto: The Grosby Group
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A espécie é chamada de Eunice aphroditois e pode ser encontrada em vários mares, do Caribe à Nova Zelândia
Foto: Jenny
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O Atractosteus spatula é encontrado principalmente nos Estados Unidos e México. Segundo o Museu de História Natural da Flórida, esse peixe com cara de jacaré pode alcançar até 3 metro
Foto: LA Dawson
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Existem muitas criaturas estranhas nos oceanos. As diversas espécies de pepino-do-mar estão entre elas
Foto: Nhobgood
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O caranguejo da espécie Macrocheira kaempferi é o maior conhecido. Ele pode ser encontrado nos mares do Japão
Foto: AFP
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Segundo especialistas, esse animal vive nas profundezas e as pernas podem chegar a 4 metros de comprimento
Foto: AFP
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Este "unicórnio do mar" é na verdade chamado de narwhal. Eles têm apenas dois dentes e, nos machos, um deles cresce e fica parecendo um chifre
Foto: Glenn Williams/National Institute of Standards and Technology
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Esse mamífero vive nos mares gelados do norte do planeta e, curiosamente, acredita-se que fica mais ativo no inverno
Foto: Ansgar Walk
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Nova espécie de peixe-sapo foi fotografada no fundo do mar durante uma expedição na Austrália em 2010
Foto: AFP
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Peixe lophiiforme foi observado a mais de 1 quilômetro de profundidade durante a mesma expedição
Foto: AFP
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Segundo os cientistas, foram observados animais poucos vistos e descobertos muitos outros, como este estranho peixe
Foto: Divulgação
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Uma das câmeras registrou imagens a 1,4 mil metros de profundidade no coral Osprey
Foto: Divulgação
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O Histiophryne psychedelica foi descoberto em 2009 e parece exatamente o que o nome diz, um corpo com uma "pintura" psicodélica
Foto: AP
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Com bico de pato e um ferrão com um poderoso veneno, o ornitorrinco também é um mamífero que põe ovos
Foto: AFP
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O dragão-marinho-folheado (Phycodurus eques) usa uma camuflagem incomum e faz justiça ao nome
Foto: Derek Ramsey
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O peixe-drácula (Danionella dracula), descoberto em um pequeno rio de Mianmar, mede apenas 1,7 centímetros e tem dentes que lembram os de um vampiro
Foto: BBC Brasil
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Peixe-dragão tem dentes até na língua. O animal parece terrível, mas tem apenas o tamanho de uma banana
Foto: Divulgação
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O caranguejo yeti recebeu esse nome por causa da aparência peluda. O animal pertence a uma nova família descoberta durante o censo. Este espécime foi coletado a 2.228 m de profundidade
Foto: Divulgação
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O sangue do peixe de gelo da Antártida é adaptado para não congelar em baixas temperaturas, por isso, não tem hemoglobina nem células vermelhas que dão cor ao sangue. Na mesma imagem, podem ser vistas estrelas-do-mar amarelas
Foto: Divulgação
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Esta bizarra criatura foi registrada durante uma expedição científica na região de Sangihe Talaud, na Indonésia
Foto: AP
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Brutus Ostling chamou a atenção desta gaivota com um pedaço de pão e conseguiu fazer esse registro, na Noruega
Foto: The Grosby Group
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Um fotógrafo flagrou o momento em que um tubarão-baleia (Rhincodon typus) tenta "roubar" a pesca de um barco na Indonésia. Segundo a agência Grosby, o gigantesco tubarão aprendeu a reconhecer os barcos dos pescadores e segue eles pelo mar. No final, os pescadores geralmente acabam com uma rede rasgada e vazia
Foto: The Grosby Group
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"Eles tentam distrair os tubarões jogando iscas, mas não adianta muito, já que eles estão atrás da grande pesca", diz o fotógrafo Michael Aw, que fez o registro na baía Cenderawasih. "Estar na água e testemunhar isso foi incrível, com eles nadando bem na minha frente e vendo como eles devoram a presa"
Foto: The Grosby Group
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Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), o tubarão-baleia é conhecido por comer zooplancton e minúsculos crustáceos, mas a espécie também se alimenta de peixes de cardume e também há registro desses animais ingerirem pequenos atuns e lulas
Foto: The Grosby Group
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Imagem do Santuário da Vida Marinha de Hunstanton, no Reino Unido, mostra um ovo de tubarão fecundado
Foto: The Grosby Group
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"Quando nós jogamos luz para checar, nós surpresos e encantados ao ver o embrião", diz Kirsty Sopp, funcionária do local
Foto: The Grosby Group
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Os especialistas do santuário acreditam que a fêmea manteve guardado o esperma durante seis meses antes de fecundar os ovos, já que ele ficou um longo tempo sem contato com machos
Foto: The Grosby Group
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Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), a espécie Chiloscyllium punctatum é considerada "quase ameaçada" de extinção. Pode ser encontrada em recifes de coral e os adultos chagam a, em média, 118 centímetros de comprimento
Foto: The Grosby Group
Fonte: Especial para Terra