O Brasil fechou janeiro de 2024 com 66,96 milhões de pessoas com dívidas na praça. O levantamento é da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e do Serviço de Proteção ao Crédito.
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Segundo o levantamento, 4 a cada 10 brasileiros estão inadimplentes. 51,1% são mulheres e 48,9% são homens.
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O valor médio das dívidas é de R$ 4.388,21. A maioria está devendo aos bancos (64%), seguida de inadimplência com água e luz (11,3%) e comércio (11,2%).
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A faixa etária mais devedora fica 30 a 39 anos: 23% do total. Depois vem a turma de 40 a 49 anos, que representam 21% dos inadimplentes.
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Quem ainda não conseguiu arcar com todos os débitos precisa se organizar para tentar limpar o nome. E depois de conseguir pagar as contas é necessário agir direito para evitar contrair novas dívidas.
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Veja então as dicas para organizar as finanças e sair do fundo do poço.
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1- Identifique a sua situação financeira: Analise qual é a renda mensal e de que forma você precisa gastá-la.
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2- Separe as despesas por categorias: alimentação, saúde, educação, serviços domésticos, lazer.
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3- Verifique se é possível fazer cortes em certas despesas. Todas são fundamentais ou alguma pode ficar para outra ocasião?
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4- Entre em contato com as empresas credoras para tentar negociar o pagamento de dívidas. Muitas aceitam acordos com redução de valores para viabilizar o fim do débito.
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Com isso, você evita a incidência de juros mês a mês, algo que acabaria fazendo a dívida crescer a tal ponto que seria praticamente impossível pagar. Se necessário, faça um acerto para pagar parcelas mensalmente.
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5- Evite compras parceladas, que criam a ilusão de que sai "barato" obter o objeto do desejo. As parcelas se juntam a outras prestações de produtos que também foram vendidos de forma "facilitada" e aí a bola de neve vai crescendo.
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6- Compare os preços para ter vantagem na compra final. Há lojas que oferecem cupons de desconto pela internet. E o preço que teoricamente seria mais alto torna-se vantajoso.
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7- Fique atento à política de cashback de lojas que adotam esse sistema. Você gasta num dia, mas recebe uma fração de retorno.
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Além da devolução de parte do valor do produto (para ser usada em compra posterior), as lojas costumam criar campanhas especiais com cashbacks ainda mais atraentes em determinadas épocas e sobre certos produtos.
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8 - Compre produtos de qualidade. Pode parecer uma perda de dinheiro, mas a durabilidade da mercadoria compensa a médio ou longo prazo. Nada mais certo do que o ditado "O barato sai caro".
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9- Se as contas estiverem em dia procure se planejar para guardar uma parte do salário como um pé de meia.
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O ideal é separar 10%, se for possível. Dependendo do valor, é possível fazer uma aplicação de Renda Fixa, em vez de deixar na poupança (que não rende quase nada).
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10 - Uma sugestão é considerar que esse valor é como uma conta fixa, mensal, a exemplo de luz, gás e telefone. Só que é um dinheiro pago a você mesmo.
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11- Na análise das despesas, pense: Você está usando todos os serviços pelos quais paga mensalmente?
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Você vê os canais de streaming que assinou? Frequenta as aulas da academia?
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Pense se está usufruindo dos gastos ou se algo está custando caro à toa.