URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul

PF vai investigar ato de manifestantes que jogaram tinta na entrada do STF

Presidente do STF em exercício, Dias Toffoli, deve divulgar ainda hoje uma nota oficial sobre o episódio

24 jul 2018 - 18h23
(atualizado às 18h44)

BRASÍLIA - A Polícia Federal vai investigar um ato de manifestantes favoráveis ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ( PT) que jogaram nesta terça-feira,24, tinta vermelha no salão branco do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, segundo o Broadcast Político apurou. O presidente do STF em exercício, Dias Toffoli, deve divulgar ainda hoje uma nota oficial sobre o episódio.

Cerca de 20 manifestantes favoráveis ao petista protestaram nesta terça-feira na entrada do edifício-sede do STF, por onde os integrantes da Corte costumam passar ao chegar para as sessões plenárias do tribunal. O recesso dos ministros do STF termina no dia 31 de julho.

Publicidade

O grupo jogou tinta vermelha no salão branco da Corte e pediu a liberdade do ex-presidente, condenado e preso na Operação Lava Jato. O ato ocorreu no fim da manhã e durou pouco mais de 10 minutos.

De acordo com a equipe de segurança do Supremo, os manifestantes são os mesmos que na última sexta-feira criticaram decisões recentes do colegiado, o salário dos magistrados e a prisão do ex-presidente Lula. Os protestantes iniciaram o ato na Praça dos Três Poderes e o encerraram na parte detrás do prédio principal da Corte. Em seguida, foram embora em duas vans. Os integrantes do grupo levavam cartazes representando a carteira de trabalho brasileira, a Constituição Federal e a marca da Petrobras.

Seguranças presentes no momento do ato mostraram à reportagem fotos e vídeos dos manifestantes, que gritavam "Lula livre" e carregavam cartazes pedindo a liberdade do petista. Um dos seguranças que tentou impedir a ação dos manifestantes ficou com uma marca de mão em sua camisa.

Em dezembro de 2016, a estátua da Justiça, localizada na frente do edifício-sede do STF, foi alvo de tinta vermelha atirada por um grupo de manifestantes que contestaram decisão da Primeira Turma da Corte sobre aborto. À época, o colegiado abriu um precedente ao entender que não é crime o aborto realizado durante o primeiro trimestre de gestação - independentemente do motivo que leve a mulher a interromper a gravidez.

Publicidade

Minas Gerais

Em abril deste ano, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) jogaram tinta vermelha no prédio em que a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, mantém apartamento no bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

À época, o coordenador do MST em Minas Gerais, Silvio Netto, disse que o protesto foi uma forma de mostrar que os trabalhadores estão dispostos a lutar. "Cármen Lúcia se tornou a inimiga número um dos mineiros", disse Netto na ocasião.

TAGS
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se