Parque Olímpico: um marco para o futuro da construção civil no Brasil

A importância do planejamento de obra para, até mesmo, a desconstrução de empreendimentos

30 ago 2016 - 10h10

O mercado da construção civil desperdiça milhares de toneladas de insumos, gerando resíduos que podem ser reduzidos e reaproveitados quando há um planejamento assertivo do processo de construção.

Esse modelo já é proposto pela CAPPINI Incorporações e Negócios Inteligentes, que atua não apenas construindo obras mais sustentáveis, mas também criando soluções menos impactantes a processos como os de desconstrução, buscando dar novas utilizações aos materiais, assim como acontecerá com estruturas do Parque Olímpico.

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O Parque Olímpico foi construído em uma área de 1,18 milhão de metros quadrados, preparado para a realização de 16 modalidades esportivas e que, com o fim das competições, se transformará em um grande legado para a sociedade. Todas as estruturas foram construídas em alto padrão para a prática esportiva, mas sem luxos ou excessos, facilitando sua reformulação para uma nova realidade, sem desperdício de materiais e sem a necessidade de grandes investimentos para isso.

O Estádio Aquático, por exemplo, se transformará em dois centros de treinamento com piscina olímpica e a Arena do Futuro, que sediou as partidas de handebol, foi projetada para que possa ser revertida em escolas, a partir de um processo simples de remontagem. Os prédios que funcionaram como hotéis para atletas, imprensa e demais participantes da organização das Olimpíadas serão reutilizados como empreendimentos privados, tanto apartamentos quanto escritórios, após mudanças simples em sua estrutura.

Não basta ter um bom projeto em mãos. E nem é possível aceitar que o mercado da construção continue replicando projetos sem o trabalho de entender a realidade do terreno, localidade e demais fatores que são importantes. Práticas como essas levam o mercado e a sociedade a um futuro caótico dentro do cenário para o setor da construção. Para Raphael Grigoletto, CEO da CAPPINI, um dos fatores diferenciais e essenciais que a incorporadora promove para a mudança do setor é todo o processo de planejamento e estudo, buscando informações sobre a região, público, meio ambiente, trânsito, além das características do projeto.

"Nossa intenção não é fazer um projeto e replicá-lo em outros terrenos, como acontece muito no setor. Cada projeto tem características próprias, por isso precisamos estudar viabilidade e principalmente tecnologias que deixem o processo e o produto final mais sustentável. Isso é possível, já é realidade em vários países e aplicamos estes conceitos para que haja um mercado mais saudável e sustentável se relacionando com o todo", afirma Raphael.

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Os dados adquiridos através de pesquisas e estudos da região possibilitam uma avaliação dos aspectos sociais, econômicos e demográficos, sendo a base para averiguar quais necessidades desse público podem ser supridas no empreendimento. Alguns exemplos mais comuns dessas adequações são o aumento da agilidade para entrada e saída de veículos através de RFID'S (Radio Frequency Identification - Identificação por Rádio Frequência), a laje técnica, que facilita o descarte do lixo orgânico, a utilização da luminosidade natural do dia para reduzir o consumo de energia elétrica, o reaproveitamento de água para a limpeza das áreas comuns do empreendimento, dentre diversas outras adequações sustentáveis que variam de acordo com o ambiente social, econômico e cultural em que o novo empreendimento será construído.

Esses dados coletados contribuem também para que o empreendimento converse com o meio público, gerando ações integradas entre as esferas públicas e privadas, contribuindo para que ambas cumpram seu papel social de forma mais completa. O objetivo da CAPPINI não é trazer somente informações comerciais e potencializar ganhos ou viabilizar empreendimentos economicamente satisfatórios, mas agir de forma integrada, contribuindo para melhorar toda a realidade do local em que o empreendimento será instalado.

"Em longo prazo, a intercomunicação entre essas esferas facilitará a tomada de decisões importantes e que impactam diretamente à vida de todos os habitantes de uma cidade", explica Grigoletto.

Todos os empreendimentos CAPPINI são projetados para que seja possível utilizar materiais mais sustentáveis que os comumente utilizados, além de trabalhar no desenvolvimento de tecnologias construtivas, considerando materiais industrializados e pré-fabricados. Todos os projetos são desenvolvidos com a ferramenta BIM, permitindo uma maior compatibilidade dos projetos, evitando erros e retrabalhos que são rotineiros em uma obra.

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Todas as medidas contribuem principalmente para reduzir de 30% para 10% a quantidade de resíduos provenientes das obras e para o bolso do cliente final, em uma obra padrão médio de unidade de aproximadamente 50m², a economia pode chegar a R$6.000,00 por unidade.

Para garantir uma destinação final adequada desses resíduos, cada projeto conta também com um gerenciamento individual dos materiais descartados, mesmo após a possível demolição do empreendimento. "Trabalhamos o projeto pensando já em seu processo de desconstrução e transformação, acompanhando a contínua evolução da sociedade", finaliza o CEO da CAPPINI.

Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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