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Venezuela: oposição denuncia bloqueio para inscrever nova candidata às eleições

Após Judiciário decidir que María Corina Machado ficará inelegível por 15 anos, coalizão optou por lançar a doutora em filosofia Corina Yoris

25 mar 2024 - 10h45
(atualizado às 14h36)

A Plataforma Unitária Democrática, composta por 10 partidos da oposição da Venezuela, enfrenta obstáculos para registrar a candidatura de Corina Yoris no Conselho Nacional Eleitoral (CNE) para as eleições de 28 de julho, onde ela concorreria contra Nicolás Maduro.

María Corina Machado e Corina Yoris, lideranças da oposição da Venezuela, denunciam bloqueio para inscrever candidata às eleições
María Corina Machado e Corina Yoris, lideranças da oposição da Venezuela, denunciam bloqueio para inscrever candidata às eleições
Foto: Reprodução / Instagram / Perfil Brasil

O prazo de inscrições de candidatos se encerra nesta segunda-feira (25). A coalizão opositora afirma que o acesso está bloqueado.

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"Já se passaram mais de 54 horas desde o início do período de inscrição sem que nos fosse permitido o acesso ao sistema para poder inscrever a doutora Corina Yoris. Repetimos mais uma vez: nada nem ninguém nos tirará da rota eleitoral para conseguir a mudança para a nossa Venezuela com a força do voto majoritário", informou a PUD.

Oposição unida para enfrentar Maduro

A substituição de María Corina Machado pela historiadora e doutora em filosofia Corina Yoris foi feita devido à impossibilidade de Machado concorrer. Ela havia sido escolhida em votação primária para disputar a eleição, mas o Judiciário, com forte influência de Maduro, decidiu que ela ficará inelegível por 15 anos.

A candidatura de Yoris é vista como um consenso entre os opositores de Maduro, mas o processo eleitoral enfrenta incertezas devido à possibilidade de rejeição pelo CNE. Se a candidatura for negada, a coalizão opositora pode ficar excluída das eleições.

Esse bloqueio é interpretado como uma tentativa de dividir a oposição e forçá-la a negociar com o governo. Maduro, com controle sobre as instituições —Legislativo, Judiciário e Forças Armadas-, tem vantagem nas pesquisas e domina o cenário político até o dia da votação.

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* Matéria publicada com supervisão de Ricardo Parra.

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