Tunísia demite chefes da polícia, após atentado ao Museu do Bardo

23 mar 2015 - 15h29
(atualizado às 15h29)

O primeiro-ministro da Tunísia, Habib Essid, demitiu hoje (23) os chefes da polícia de Túnis e do Bardo devido a “lacunas” na proteção do bairro e do museu, cinco dias depois do atentado em que morreram 21 pessoas.

“Essid fez uma visita ontem à noite [ao bairro do museu] e viu várias lacunas. Decidiu  demitir um determinado número de responsáveis, incluindo o chefe da polícia de Túnis e o chefe da polícia do Bardo”, anunciou Mofdi Mssedi, do gabinete de comunicação do primeiro-ministro.

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Segundo Mssedi, citado pela agência France Presse, os responsáveis foram demitidos durante a visita que o primeiro-ministro fez ao bairro e os sucessores nomeados rapidamente.

Essid, que foi ministro do Interior em 2011, após a revolução que pôs fim ao regime de Zine Ben Ali, tinha afirmado que o ataque no Museu Nacional do Bardo evidenciou falhas de segurança graves. O museu, o mais prestigiado do país e localizado ao lado do Parlamento, não recebe proteção policial adequada.

O ataque de quarta-feira passada, reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico, foi praticado por dois homens armados, que abriram fogo contra dezenas de turistas estrangeiros. No total, 20 turistas e um policial tunisiano morreram, além dos dois terroristas, mortos pela polícia.

Agência Brasil
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