Seita islamita reivindica atentado em igreja na Nigéria
25 dez2011 - 11h13
(atualizado às 13h49)
A seita islamita Boko Haram, da Nigéria, reivindicou neste domingo a autoria do atentado contra uma igreja de Madalla, perto da capital, Abuja, que matou 29 pessoas. "Somos responsáveis por todos os ataques dos últimos dias, inclusive a bomba na igreja de Madalla", disse, em declarações por telefone, um porta-voz da Boko Haram, Abul Qaqa.
Segundo o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, o ataque foi fruto de um "ódio cego e absurdo". "O atentado contra a igreja na Nigéria, precisamente no dia de Natal, manifesta infelizmente mais uma vez um ódio cego e absurdo que não tem nenhum respeito pela vida humana", disse Lombardi, em declarações à imprensa, na Santa Sé.
Segundo Lombardi, o atentado "busca suscitar e alimentar ainda mais o ódio e a confusão". O aumento das tensões interreligiosas na Nigéria, sexto país do mundo em número de cristãos, inquieta o Vaticano. Em novembro passado, durante sua visita a Benin, o papa Bento XVI insistiu na tradição tolerante do Islã na África e na coexistência pacífica entre muçulmanos e cristãos.
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Um atentado contra uma igreja de Madalla, perto da capital da Nigéria, Abuja, matou 27 pessoas
Foto: AFP
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A seita islamita Boko Haram, da própria Nigéria, reivindicou a autoria do atentado neste domingo
Foto: AP
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"Somos responsáveis por todos os ataques", disse por telefone, um porta-voz da Boko Haram
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Vítima é resgatada por equipe médica após atentado a uma igreja católica neste domingo
Foto: AP
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O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse que o ataque foi fruto de um "ódio cego e absurdo"
Foto: AP
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Religioso tenta acalmar a população após as explosões em Abuja
Foto: EFE
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Multidão se reúne em igreja católica onde um grupo islâmico detonou uma bomba durante o Natal
Foto: EFE
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Populares se aglomeram em frente a uma das igrejas destruídas por explosões
Foto: AFP
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Carro queima após a explosão em uma das igrejas católicas atacadas na Nigéria
Foto: Reuters
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Crucifixo foi danificado pela explosão registrada em uma das igrejas católicas atacadas no país
Foto: Reuters
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