Putin e Trump podem se reunir 'nos próximos dias' para discutir guerra na Ucrânia

Preparativos para encontro presencial estão em curso

7 ago 2025 - 08h10
(atualizado às 08h32)
Trump e Putin podem se reunir 'nos próximos dias' para discutir Guerra na Ucrânia
Trump e Putin podem se reunir 'nos próximos dias' para discutir Guerra na Ucrânia
Foto: Mikhail Svetlov/Getty Images

Os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, podem se reunir "nos próximos dias" para negociar uma solução para a guerra de três anos e meio na Ucrânia.

O anúncio foi feito pelo conselheiro presidencial russo, Yuri Ushakov, no dia seguinte a uma reunião de quase três horas entre o chefe do Kremlin e o enviado especial americano, Steve Witkoff, em Moscou.

Publicidade

"Após proposta da parte americana, foi concordado um encontro bilateral de alto nível nos próximos dias, isto é, um encontro entre os presidentes Vladimir Putin e Donald Trump", disse Ushakov, citado pela agência russa Interfax.

"Agora, junto com os colegas americanos, estamos iniciando a preparação concreta", salientou. Segundo ele, o plano é realizar a reunião na semana que vem, mas os preparativos estão apenas no início, portanto é "difícil" falar em datas no momento.

Trump diz que vai reduzir prazo dado à Rússia para terminar guerra na Ucrânia
Video Player

O local do encontro, segundo o conselheiro, já foi escolhido, "em linha de princípio", e será anunciado em breve. "Estamos otimistas", salientou.

Por outro lado, o Kremlin ainda não se pronunciou sobre uma possível reunião trilateral entre Putin, Trump e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que defende que apenas os líderes dos países podem encontrar soluções definitivas para a guerra.

Publicidade

Enquanto isso, Zelensky anunciou que terá nesta quinta-feira, 7, "numerosos contatos" com países europeus, incluindo Alemanha, França e Itália, para "fazer progressos concretos na direção da paz e garantir a independência ucraniana". Para o mandatário, a Europa também deve ser incluída nas negociações de paz.

Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações