Polícia de Hong Kong prende mais de 50 membros da oposição

Os detidos foram acusados de violar a lei de segurança nacional

6 jan 2021 - 10h17
(atualizado às 10h25)

A polícia de Hong Kong prendeu nesta quarta-feira (6) ao menos 53 membros da oposição pró-democracia acusados de violar a polêmica lei de segurança nacional.

Protesto contra condenação de ativistas em Hong Kong
Protesto contra condenação de ativistas em Hong Kong
Foto: EPA / Ansa

As autoridades locais confirmaram que as detenções estão relacionadas com as primárias extraoficiais celebradas pela oposição em 2020.

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Entre os detidos na operação, que mobilizou quase mil agentes, estão ex-deputados e um cidadão norte-americano.

Segundo o secretário de Segurança de Hong Kong, John Lee, as prisões foram "necessárias". Além disso, comentou que os alvos da operação foram pessoas que tentavam "afundar" a ex-colônia britânica e que poderiam causar "sérios danos à sociedade".

Uma das porta-vozes do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, disse em uma entrevista coletiva que os militantes detidos tentaram "prejudicar a estabilidade e a segurança" do país asiático.

Peter Stano, porta-voz do alto comissário europeu, Josep Borrell, pediu a "libertação imediata" dos detidos e afirmou que o "pluralismo político não é mais tolerado em Hong Kong".

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Entre as pessoas detidas estão a ex-jornalista Gwyneth Ho, a conselheira distrital Tiffany Yuen e o norte-americano John Clancey, que é advogado de um escritório especializado em direitos humanos. .

  
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