A ONU anunciou nesta quinta-feira que recebeu documentos do governo da Síria solicitando sua adesão à convenção internacional que proíbe armas químicas. "Nas últimas horas recebemos documentos do governo da Síria que estão sendo traduzidos", disse o porta-voz das Nações Unidas, Farhan Haq, e confirmou que se trata de documentos de adesão à convenção sobre armas químicas.
Os Estados Unidos e seus aliados acusam Damasco de ter realizado o ataque de 21 de agosto com gás sarin, no qual centenas de pessoas morreram.
Em uma tentativa de deter um ataque militar liderado por Washington, a Rússia propôs um plano para colocar o arsenal de armas químicas sírias sob controle internacional. A Síria anunciou que iria aderir à convenção internacional como parte do plano.
No entanto, o governo do presidente Bashar al-Assad não vai se incorporar imediatamente à convenção de 1993, que proíbe a produção e o armazenamento destas armas, disse Farhan Haq.
Segundo especialistas da ONU, a adesão ocorre no momento em que um país aceita os termos do tratado e, normalmente, tem o mesmo efeito que uma ratificação do mesmo.
Haq disse que esta será "a primeira etapa" para o país árabe se tornar membro pleno da convenção e que serão necessários "alguns dias" para que a Síria se integre formalmente.
1 de 25
Menino vítima de ataque com armas químicas recebe oxigênio
Foto: Reuters
2 de 25
Menina é atendida em hospital improvisado após o ataque
Foto: AP
3 de 25
Homens recebem socorro após o ataque com arma químicas, relatado pela oposição e ativistas
Foto: AP
4 de 25
Mulher que, segundo a oposição, foi morta em ataque com gases tóxicos
Foto: AFP
5 de 25
Homens e bebês, lado a lado, entre as vítimas do massacre
Foto: AFP
6 de 25
Corpos são enfileirados no subúrbio de Damasco
Foto: AFP
7 de 25
Muitas crianças estão entre as vítimas, de acordo com imagens divulgadas pela oposição ao regime de Assad
Foto: AP
8 de 25
Corpos das vítimas, reunidos após o ataque químico
Foto: AP
9 de 25
Imagens divulgadas pela oposição mostram corpos de vítimas, muitas delas crianças, espalhados pelo chão
Foto: AFP
10 de 25
Meninas que sobreviveram ao ataque com gás tóxico recebem atendimento em uma mesquita
Foto: Reuters
11 de 25
Ainda em desespero, crianças que escaparam da morte são atendidas em mesquita no bairro de Duma
Foto: Reuters
12 de 25
Menino chora após o ataque que, segundo a oposição, deixou centenas de mortos em Damasco
Foto: Reuters
13 de 25
Após o ataque com armas químicas, homem corre com criança nos braços
Foto: Reuters
14 de 25
Criança recebe atendimento em um hospital improvisado
Foto: Reuters
15 de 25
Foto do Comitê Local de Arbeen, órgão da oposição síria, mostra homem e mulher chorando sobre corpos de vítimas do suposto ataque químico das forças de segurança do presidente Bashar al-Assad
Foto: Local Committee of Arbeen
16 de 25
Nesta fotografia do Comitê Local de Arbeen, cidadãos sírios tentam identificar os mortos do suposto ataque químico das forças de segurança do presidente Bashar al-Assad
Foto: Local Committee of Arbeen
17 de 25
Homens esperam por atendimento após o suposto ataque químico das forças de segurança da Síria na cidade de Douma, na periferia de Damasco; a fotografia é do escrtitório de comunicação de Douma
Foto: Media Office Of Douma City
18 de 25
"Eu estou viva", grita uma menina síria em um local não identificado na periferia de Damasco; a imagem foi retirada de um vídeo da oposição síria que documenta aquilo que está sendo denunciado pelos rebeldes como um ataque químico das forças de segurança da Síria assadista
Foto: YOUTUBE / ARBEEN UNIFIED PRESS OFFICE
19 de 25
Nesta imagem da Shaam News Network, órgão de comunicação da oposição síria, uma pessoa não identificada mostra os olhos de uma criança morta após o suposto ataque químico de tropas leais ao Exército sírio em um necrotério improvisado na periferia de Damasco; a fotografia, de baixa qualidade, mostra o que seria a pupila dilatada da vítima
Foto: HO / SHAAM NEWS NETWORK
20 de 25
Rebeldes sírios enterram vítimas do suposto ataque com armas químicas contra os oposicionistas na periferia de Damasco; a fotografia e sua informação é do Comitê Local de Arbeen, um órgão opositor, e não pode ser confirmada de modo independente neste novo episódio da guerra civil síria
Foto: YOUTUBE / LOCAL COMMITTEE OF ARBEEN
21 de 25
Agências internacionais registraram que a região ficou vazia no decorrer da quarta-feira
Foto: Reuters
22 de 25
Mais de mil pessoas podem ter morrido no ataque químico, segundo opositores do regime de Bashar al-Assad
Foto: Reuters
23 de 25
Cão morto é visto em meio a prédios de Ain Tarma
Foto: Reuters
24 de 25
Homens usam máscara para se proteger de possíveis gases químicos ao se aventurarem por rua da área de Ain Tarma
Foto: Reuters
25 de 25
Imagem mostra a área de Ain Tarma, no subúrbio de Damasco, deserta após o ataque químico que deixou centenas de mortos na quarta-feira. Opositores do governo sírio denunciaram que forças realizaram um ataque químico que matou homens, mulheres e crianças enquanto dormiam
Foto: Reuters
Todos os direitos de reprodução e representação reservados.