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Preso palestino morre em prisão israelense e gera polêmica

A penitenciária alega ter sido suicídio, causa que os palestinos rejeitam

9 set 2014 - 11h24

Um preso palestino detido por Israel em julho morreu nesta terça-feira ao se matar, segundo a administração penitenciária israelense, uma versão que os palestinos rejeitam.

Fontes palestinas identificaram o preso como Raed Abdel Salam al-Jaabari, de 35 anos, e disseram que as circunstâncias de sua morte são misteriosas.

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Um porta-voz da administração penitenciária israelense, Sivan Weizman, disse à AFP que o preso se enforcou no banheiro da prisão de Eshel, na cidade de Beersheva (sul).

Segundo ela, a equipe médica e de vigilantes conseguiu reanimá-lo, mas a caminho do hospital ele sofreu uma parada cardíaca e faleceu.

O Clube de Prisioneiros Palestinos rejeitou a versão dos fatos, afirmando que Raed Abdel Salam al-Jaabari morreu "em circunstâncias misteriosas", razão pela qual pediu uma investigação internacional.

Issa Qaraqaa, que dirige o comitê palestino encarregado dos prisioneiros, acusou Israel de ser responsável pela morte de Al-Jaabari, originário de Hebron, no sul da Cisjordânia.

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"Os israelenses dizem que ele se enforcou, mas é uma mentira", declarou à AFP.

"Israel é responsável por sua morte. Isso é um crime de guerra", acrescentou o funcionário.

Em meados de junho, Israel lançou uma campanha de detenções em resposta ao sequestro e assassinato de três adolescentes israelenses na Cisjordânia ocupada. Mais de 2 mil palestinos foram detidos, segundo o Clube de Prisioneiros, que tem contabilizados atualmente mais de 7 mil palestinos nas prisões israelenses.

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