Guerra alcança ruas de Damasco e ameaça coração do regime sírio
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15 de julho, domingo. Soldados do Exército Livre da Síria (ELS) entram em confronto com as forças do governo nas ruas de Damasco, no dia 15 de julho. A capital vive uma escalada de conflitos sem precedentes. Os combates são impulsionados pelo avanço das operações do ELS, que inauguraram na cidade a operação "Vulcão de Damasco, Terremoto da Síria". Nesta quarta (18), os combates levaram à morte de dois importantes aliados de Assad
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15 de julho, domingo. Imagem liberada pela Ugarit News mostra membros do ELS durante confronto nas ruas de Damasco
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17 de julho, terça-feira. Helicópteros metralham o bairro de Qaboun. Os combates alcançaram os bairros periféricos, principalmente Midan. São ouvidas rajadas de armas automáticas no coração de Damasco, na Praça Sabeh Bahrat. O ESL afirma ter abatido um helicóptero que sobrevoava Qaboun
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16 de julho, segunda-feira. Após as batalhas do dia 16, os rebeldes afirmavam ter lançado uma operação "de grande envergadura"
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17 de julho, terça-feira. Tanques patrulham por avenida de Damasco na terça-feira. "A batalha pela libertação de Damasco começou e os combates não vão parar na capital. Nós vamos para a vitória", afirmou o coronel Kassem Saadeddine, porta-voz do ESL
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16 de julho, segunda-feira. O Exército, apoiado por tanques blindados, entra no bairro de Midan, próximo ao centro da capital. Os combates se estendem para os bairros periféricos do sul, oeste e leste de Damasco, hostis ao regime
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18 de julho, quarta-feira. O ministro da Defesa sírio, o general Daoud Rajha, e o vice-ministro da pasta e cunhado do presidente Bashar al-Assad, Assef Shawkat, morrem em um atentado contra o edifício da Segurança Nacional, em Damasco, durante uma reunião de ministros. O general Hassan Turkmani também morreu em decorrência do ataque, cuja autoria foi assumida pelo ELS
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18 de julho, quarta-feira. Em um comunicado lido na rede de televisão estatal, o Exército da Síria comprometeu-se a perseguir os autores do atentado para eliminá-los e "limpar a pátria de maldade". "As Forças Armadas estão determinadas a acabar com as gangues assassinas e criminosas e persegui-las onde quer que elas estejam", disse um comunicado dos militares lido na televisão estatal. "Quem pensa que ao atacar comandantes pode enroscar o Exército da Síria, está iludido"
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18 de julho, quarta-feira. Na última madrugada, a artilharia do regime também atacou os bairros de Yurat al Shribati, Al Alasali e Kafr Susa. Neste último distrito, no sul da capital, continuaram ontem à noite os enfrentamentos entre os insurgentes do Exército Livre Sírio (ELS) e as tropas leais ao presidente Bashar al-Assad nas zonas de Duar al Yusa e Yisr al Yusa, indicou a Comissão
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19 julho, quinta-feira. Pelo quinto dia seguido, Damasco registra confrontos. A foto mostra nuvem fumaça no bairro de Erbeen. A Comissão Geral da Revolução Síria destacou que os choques mais violentos acontecem em Al Mezzeh, onde há confrontos entre os insurgentes do Exército Livre Sírio e as forças governamentais
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20 de julho, sexta-feira. Tanque do regime sírio patrulha avenida do bairo Al Mezza. No mesmo dia, morre o general Hisham Ijtiar, chefe da Segurança Nacional síria, atingido no atentado da quarta (18)
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20 de julho, sexta-feira. Escola do bairro Al Midan reflete a batalha por Damasco, que se estende por quase uma semana
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20 de julho, sexta-feira. Carros queimados no bairro de Al-Midan, recuperado pelas tropas do governo. Al Midan, um dos bairros mais antigos de Damasco, é habitado por uma maioria sunita e é considerado uma das fortificações da revolução na capital
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20 de julho, sexta-feira. Soldados do regime sírio comemoram a retomada do bairro de Al-Midan. No mesmo dia, a agência da ONU para refugiados estima que a guerra em Damasco provocou a fuga de milhares de sírios em direação ao Líbano