EI crucifica 2 menores por não jejuarem no Ramadã

Conselho Muçulmano no Reino Unido explica que o jejum não é obrigatório para crianças, grávidas, idosos, doentes e viajantes

23 jun 2015 - 09h21
Em fevereiro, a Unicef afirmou que houve “centenas de execuções de meninos, tais como decapitações, crucificações e imolações”
Em fevereiro, a Unicef afirmou que houve “centenas de execuções de meninos, tais como decapitações, crucificações e imolações”
Foto: The Independent / Reprodução

Dois menores foram crucificados pelo grupo terrorista Estado Islâmico neste domingo por não terem feito jejum durante o mês de Ramadã, sagrado no islamismo. Os meninos, que tinha por volta de 18 anos foram mortos na Síria e seus corpos ficaram expostos na cidade de Mayadin. As informações são do The Independent.

Segundo informou uma ONG Observatório Sírio, os adolescentes tiveram símbolos pendurados em seus pescoços que revelavam seus “crimes”. Os dois teriam sido pegos comendo na província de Deir Ezzor por membros do Estado Islâmico.

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Apesar de terem sido mortos, o Conselho Muçulmano no Reino Unido explicou que o jejum durante o Ramadã não é obrigatório para crianças, grávidas, idosos, doentes e pessoas que estão viajando – então, a execução dos menores teria sido injustificável.

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Esta não é a primeira vez que o Estado Islâmico mata e crucifica crianças. Em fevereiro, a Unicef afirmou que houve “centenas de execuções de meninos, tais como decapitações, crucificações e imolações”.

Nesta terça-feira, ao menos duas crucificações foram reportadas na Síria de dois homens, mas ainda não foram divulgadas as “causas”. 

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Fonte: Terra
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