Um desertor do autodenominado Estado Islâmico disse que se juntou ao grupo "por medo", mas que alguns integrantes "realmente acreditam que matar e torturar é uma forma de espalhar o Islã".
O grupo controla partes da Síria e do Iraque e tornou-se conhecido pelo mundo pela decapitação de reféns ocidentais em vídeos postados na internet.
Mas dezenas de sírios em cidades sob o comando do grupo também foram mortos nos últimos meses.
O vídeo (abaixo) mostra imagens raras da cidade de Deir ez-Zor, no leste da Síria, onde tudo é rigidamente controlado pelos militantes.
O desertor do Estado Islâmico disse ao repórter da BBC Paul Wood ter visto um comandante dar uma faca ao seu filho de oito anos. Então, ele forçou a criança a cortar a cabeça de um prisioneiro.