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Não há evidência de que agente estrangeiro comprometeu votos, diz chefe da Segurança Interna dos EUA

3 nov 2020 - 11h36
(atualizado às 12h44)

O secretário interino do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS), Chad Wolf, disse nesta terça-feira que não havia evidências de que um agente estrangeiro tenha comprometido os votos no país.

Secretário de Segurança Interna em exercício dos EUA, Chad Wolf, durante audiência em comitê do Senado norte-americano
23/09/2020 Greg Nash/Pool via REUTERS
Secretário de Segurança Interna em exercício dos EUA, Chad Wolf, durante audiência em comitê do Senado norte-americano 23/09/2020 Greg Nash/Pool via REUTERS
Foto: Reuters

A declaração vem no último dia de votação para a eleição presidencial norte-americana em que o presidente dos EUA, Donald Trump, enfrenta o democrata Joe Biden em busca da reeleição, em uma campanha marcada por preocupações com a interferência estrangeira.

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"Não temos indicações de que um ator estrangeiro tenha conseguido comprometer ou manipular quaisquer votos nesta eleição", disse Wolf em coletiva de imprensa transmitida online.

Mais de 90 milhões de cédulas já foram enviadas em uma onda sem precedentes de votação antecipada. Outros milhões devem ser computados nesta terça-feira, no que promete ser uma disputa acirrada.

As preocupações de que uma potência estrangeira possa tentar intervir na votação de 2020 têm circulado desde a eleição anterior, em 2016, quando hackers russos enviaram milhares de e-mails online para influenciar o voto no republicano Trump e distanciá-lo da advsersária democrata Hillary Clinton.

Embora o governo dos EUA e as empresas privadas de segurança cibernética tenham sinalizado recentemente tentativas na Rússia, na China e no Irã de espionar pessoas em conexão com as eleições norte-americanas, nada na escala de 2016 se materializou ainda.

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Houve problemas técnicos iniciais relatados nesta terça-feira, incluindo em todo o condado de Spalding, Geórgia, onde os sistemas de votação ficaram fora do ar, disse a supervisora eleitoral Marcia Ridley à mídia local.

Ridley não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários da Reuters. Reportagens da mídia local alegaram que cédulas provisórias estavam sendo enviadas até as seções para que as pessoas ainda pudessem votar, e duas autoridades norte-americanas disseram à Reuters que os problemas eram consistentes com um mau funcionamento.

"Parece ser um desafio de tecnologia típico", disse uma delas.

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