Três alpinistas brasileiros conquistaram uma montanha de 5.845 m de altitude na província de La Rioja, na Argentina, que até então era a mais alta dos Andes que ainda não havia sido escalada.
O projeto durou dois meses e a expedição escalou 12 montanhas, incluindo quatro ainda "virgens", e enfrentou temperaturas que chegaram a -31ºC.
O grupo foi integrado por Maximo Kausch, atualmente o alpinista que mais escalou montanhas acima dos 6.000 m nos Andes; o geógrafo paulista Pedro Hauck e o mecânico de veículos Jovani Blume de Roca Sales (RS), além da cientista inglesa Suzie Imber.
"Imagine o meio do nada! Agora imagine você chegar lá, ficar semanas percorrendo o nada e ainda escalar montanhas! Épico", disse Kausch sobre a expedição.
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Três alpinistas brasileiros conquistaram uma montanha de 5.845m de altitude na Argentina, até então a mais alta dos Andes que ainda não havia sido escalada. O grupo levou quatro dias de caminhadas e escaladas para atingir o cume.
Foto: Caio Vilela
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A equipe, liderada pelo andinista Maximo Kausch na primavera de 2015, foi composta pelo geógrafo Pedro Hauck e o mecânico Jovani Blume, além da cientista inglesa Suzie Imber.
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Este é o refúgio Murray, onde a equipe esperou o tempo na região melhorar. Muito dos picos com mais de 5.000 m nunca escalados dos Andes ficam vizinhos ao vulcão Ojos Del Salado, 6.893 m, visto nesta imagem.
Foto: Caio Vilela
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'Em março houve uma grande nevasca na região e ela ainda não havia sido derretida. Fomos os primeiros a estar ali em sete meses', disse Kausch, sobre uma das dificuldades da missão.
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Em 13 de outubro de 2015, Hauck alcançou o ponto culminante da Sierre de Aliste, a 5.167 m de altitude, a primeira ascensão na história desta montanha.
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Veja fotos da expedição dos alpinistas brasileiros nos Alpes
Foto: Caio Vilela
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'Imagine o meio do nada! Agora imagine você chegar lá, ficar semanas percorrendo o nada e ainda escalar montanhas! Épico', disse Kausch, que aqui escala a face íngreme da Sierra de Aliste.
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A expedição enfrentou temperaturas de até -31ºC num dos lugares mais áridos e inóspitos do mundo.
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'O local ali é muito perigoso, um pneu furado, ou qualquer pane no carro, pode ter consequências extremas', disse Hauck.
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Guanacos e raposas foram as únicas espécies flagradas pela expedição.
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