O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, disse nesta quarta-feira que a Rússia tem 9.000 soldados em território ucraniano apoiando forças separatistas, e pediu a Moscou que retire seus homens do país.
Em discurso no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, Poroshenko disse que as tropas russas têm o apoio de armamentos pesados, incluindo tanques e artilharia pesada, e de veículos blindados.
Poroshenko disse que Moscou deve cumprir o plano de paz acertado em Minsk, capital de Belarus, em setembro, entre Ucrânia, Rússia e os líderes separatistas para encerrar um conflito em que mais de 4.800 pessoas já foram mortas desde seu início, em abril de 2014.
"Nossa abordagem é muito simples, não temos nada a negociar... Nós temos o formato de Minsk e precisamos imediatamente apenas de um cessar-fogo e da retirada da artilharia pesada e armas e tanques da linha de frente", disse Poroshenko.
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"A solução é muito simples - parar de fornecer armas... retirar as tropas e fechar a fronteira. Um plano de paz muito simples. Se quiserem discutir alguma coisa diferente, significa que não é pela paz, é pela guerra", disse.
O acordo de Minsk prevê um cessar-fogo e a retirada de combatentes e equipamentos militares estrangeiros da Ucrânia, mas a trégua tem sido violada constantemente desde o início e centenas de pessoas morreram desde setembro em confrontos que Kiev afirma ter o envolvimento de tropas russas.
Moscou nega que suas forças estejam envolvidas diretamente no conflito.
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A ex-croupier Gaika se juntou aos rebeldes pró-Rússia e se tornou especialista em manobrar obuseiros, tipo de arma que dispara projéteis explosivos em trajetórias curvas, na cidade de Makievka, leste da Ucrânia, em 6 de outubro
Foto: Shamil Zhumatov
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Irina, funcionária de um posto de gasolina se tornou membro do grupo rebelde na cidade de Makievka, leste da Ucrânia, em 6 de outubro
Foto: Shamil Zhumatov
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A rebelde pró-Rússia Alla, apelidada de Ryzhaya (a ruiva), posa para foto durante uma entrevista na cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia, em 5 de outubro
Foto: Shamil Zhumatov
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Uma rebelde pró-russa é fotografada ao lado de um caminhão antes de partir para o Aeroporto Internacional Prokofiev durante combates com o governo ucraniano na cidade de Donetsk, em 4 de outubro
Foto: Shamil Zhumatov
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Stella, de 33 anos, fica de guarda no vilarejo de Schastya, próximo à cidade de Lugansk, no leste da Ucrânia, em 26 de setembro
Foto: David Mdzinarishvili
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Nadie, de 36 anos, é captada pelas lentes do fotógrafo da Reuters em um campo militar em Lugansk, no leste ucraniano, em 24 de setembro
Foto: David Mdzinarishvili
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Mulheres também aderiram ao grupo na cidade de Nizhnaya Krinka, no leste ucraniano; foto tirada em 23 de setembro
Foto: Marko Djurica
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Rebelde monta guarda em Horlivka, em 18 de setembro
Foto: David Mdzinarishvili
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Separatista pró-russa tira foto junto de seu rifle em Donetsk, leste da Ucrânia, em 17 de setembro
Foto: Marko Djurica
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Uma mulher que luta ao lado dos separatistas pró-russos posa para a foto junto da sua pistola em Lugansk, em 14 de setembro
Foto: Marko Djurica
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Centenas de mulheres que se aliaram ao movimento separatista pró-russo estão espalhadas por todo o leste ucraniano; registro feito em 10 de setembro
Foto: David Mdzinarishvili
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As separatistas aderiram à luta armada para combater as forças do governo ucraniano em Donetsk; foto tirada em 8 de setembro
Foto: Marko Djurica
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