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Líderes mundiais repercutem renúncia do papa Bento XVI

11 fev 2013 - 12h27
(atualizado às 16h11)
<p>Papa Bento XVI é visto durante um consitório no Vaticano</p>
Papa Bento XVI é visto durante um consitório no Vaticano
Foto: Osservatore Romano / Reuters

A inesperada renúncia do papa Bento XVI à liderança da Igreja Católia, anunciada na manhã desta segunda-feira, teve grande repercussão entre os líderes mundiais, que saudaram o sumo pontífice pela sua conduta à frente da Santa Sé. 

França

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O primeiro a se manifestar foi o presidente francês, François Hollande, que afirmou que a decisão do Papa de enunciar ao cargo é "altamente respeitável".

Alemanha

A chanceler alemã, Angela Merkel, agradeceu ao papa Bento XVI por seus anos de trabalho à frente da Igreja Católica e desejou o melhor após sua renúncia, uma "decisão difícil" que merece "o máximo respeito". A líder alemã, que lembrou o "orgulho" que sentiu quando Joseph Ratzinger foi anunciado como novo papa há oito anos, agradeceu Bento XVI por seu Pontificado e desejou, "de todo coração", o melhor para a etapa que se abre em sua vida após a renúncia.

Itália

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O premiê italiano, Mario Monti, disse que ficou "muito alterado por conta desta notícia inesperada". Além disso, Monti afirmou que não sabia sobre a decisão do sucessor de João Paulo II de renunciar. "Soube desta notícia há um minuto", disse.

O Chefe de Estado italiano, Giorgio Napolitano, elogiou nesta segunda-feira a "extraordinária coragem" e "generosidade" demonstradas por Bento XVI. Em declarações aos jornalistas, Napolitano, 87 anos, expressou o grande respeito pelo "senso de responsabilidade" de Bento XVI e afirmou que o mandato na Igreja Católica "requer um esforço extraordinário que recai sobre seus ombros".

Reino Unido

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, afirmou nesta segunda-feira que "milhões de pessoas" sentirão saudades do papa Bento XVI como "líder espiritual". "Bento XVI trabalhou incansavelmente para reforçar as relações do Reino Unido com a Santa Sé", disse o chefe do Executivo britânico em um breve comunicado oficial.

O novo arcebispo de Canterbury, Justin Welby, líder espiritual dos anglicanos, declarou nesta segunda-feira estar com o "coração pesado", após o anúncio da renuncia do Papa Bento XVI, mas acrescentou que compreendia "totalmente" esta decisão.

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Israel

Para o Grande Rabino asquenaze de Israel, Yona Metzger, Bento XVI melhorou as relações entre o cristianismo e o judaísmo e contribuiu para "uma diminuição dos atos antissemitas no mundo". "Sob sua autoridade, as relações entre o Grande Rabinado e a Igreja, entre o judaísmo e o cristianismo, se tornaram mais estreitas, o que conduziu a uma diminuição dos atos antissemitas no mundo", afirmou à AFP um porta-voz do Grande Rabino.

Irlanda

O primeiro-ministro irlandês, o conservador Enda Kenny, afirmou nesta segunda-feira que a decisão do papa Bento XVI de renunciar é uma amostra de um "profundo sentido do dever" em relação à Igreja Católica. "Claramente, se trata de uma decisão que o Santo Padre tomou após meditar cuidadosamente e depois de muita oração e reflexão", afirmou Kenny, que nos últimos anos protagonizou enfrentamentos com o Vaticano pelos casos de pedofilia na Irlanda, país de maioria católica. 

Estados Unidos

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, emitiu um comunicado nesta segunda-feira saudando a convivência e o trabalho que realizou junto ao papa Bento XVI. "Em nome dos americanos em todos os lugares, Michelle e eu gostaríamos de extender nossa apreciação e orações à Sua Santidade papa Bento XVI. Michelle e eu calorasamente nos recordamos do encontro com o Santo Padre em 2009, e eu apreciei nosso trabalho juntos ao longo dos últimos quatro anos", disse Obama. 

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Fonte: Terra
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