Pelo menos dez pessoas morreram e outras 15 ficaram feridas na forte explosão que ocorreu nesta terça-feira (12) perto da Mesquita Azul de Istambul, na turística zona de Sultanahmet, que fontes oficiais acreditam se tratar de um ataque.
O atentado foi obra de um "terrorista suicida de origem síria", anunciou o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan. "Condeno o ataque, que, conforme o determinado, foi um ataque de um terrorista suicida de origem síria", disse o chefe do Estado, que confirmou que entre as vítimas há estrangeiros.
Segundo explicaram várias testemunhas à emissora "CNNTÜRK", a explosão ocorreu perto do obelisco egípcio, na esplanada perante a Mesquita Azul, aparentemente entre um grupo de turistas.
Entre os feridos estão seis alemães, um norueguês e um peruano, que foram internados no hospital de Haseki, segundo informa a agência "Dogan".
O primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, está presidindo uma reunião de emergência, da qual participam os responsáveis de Interior, Saúde e Relações Exteriores, assim como responsáveis dos serviços de inteligência e segurança.
A mesquita e os monumentos próximos, como Santa Sofia e o palácio de Topkapi, formam o principal complexo turístico de Istambul, cidade que recebe quase 10 milhões de viajantes por ano.
A zona foi isolada pela polícia, o trânsito nas ruas adjacentes foi interrompido e o bonde próximo deixou de circular como medida de precaução, segundo a "CNNTÜRK".
O presidente da Associação de Turismo de Sultanahmet indicou ao jornal Hürriyet que o provável ataque "é um grande golpe ao turismo de toda a região".
"Há 7 mil hotéis nesta região. Os turistas agora querem ir embora. Já estão buscando passagens (para retornar a seus países). Com esta explosão, o ano de 2016 terminou para nós".