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EUA e México irão criar equipe conjunta para combater cartéis de drogas

15 ago 2018 - 19h09

O órgão antidrogas dos Estados Unidos, DEA, e o México irão criar uma equipe conjunta em Chicago mirando cartéis mexicanos de drogas, seus líderes e sua finança para tentar conter o fluxo de drogas que levou a um aumento drástico em mortes por overdose nos EUA, disseram autoridades nesta quarta-feira.

Novo presidente do México López Obrador 
 15/8/2018    REUTERS/Henry Romero
Novo presidente do México López Obrador 15/8/2018 REUTERS/Henry Romero
Foto: Reuters

O chefe de operações da DEA, Anthony Williams, disse em entrevista coletiva com autoridades do governo mexicano em Chicago que ações contra finanças de cartéis são essenciais porque "o único propósito destas entidades é somente uma única coisa - dinheiro".

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    O México continua sendo o principal caminho da cocaína para os Estados Unidos e se tornou a principal fonte de heroína, que está abastecendo um surto de vício em opióides nos Estados Unidos. O país também é um grande fornecedor de metanfetaminas.

    "Não é somente um problema de Chicago, é um problema nacional. Na verdade, é um problema internacional", disse Brian McKnight, agente especial no comando da Divisão de Campo de Chicago da DEA, na entrevista coletiva.

    O presidente eleito do México, Andrés Manuel López Obrador, um nacionalista inclinado à esquerda, prometeu estimular a guerra do México contra cartéis de drogas após assumir o poder, em dezembro. Ele quer reescrever as regras, disseram assessores, sugerindo paz negociada e anistias ao invés de uma estratégia linha-dura que críticos dizem estar somente perpetuando a violência.

No entanto, uma mudança de direção sem os EUA pode aumentar atrito entre os vizinhos, que têm frequentemente discordado desde que Donald Trump se tornou presidente dos EUA.

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    Trump irritou o México com demandas de que o país pague por um muro fronteiriço e com comentários de que o México não faz nada para diminuir imigração ilegal. Ele também buscou renovar o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta) para favorecer os EUA.

Mas apesar das diferenças com o governo Trump em questões de imigração e comércio, autoridades e especialistas da segurança nos EUA elogiaram os esforços bilaterais de longa duração para reprimir gangues de drogas.

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