Manifestantes causaram distúrbios nas ruas de Estocolmo, na Suécia, pela terceira noite consecutiva.
Segundo a imprensa do país, mais de 100 carros foram incendiados no domingo à noite. Nas noites seguintes, houve ataques com pedras contra delegacias e escolas.
Acredita-se que a morte a tiros de um homem de 69 anos, pela polícia, na semana passada, tenha desencadeado os protestos. O incidente ocorreu no subúrbio pobre de Husby, onde mais de 80% da população é de origem estrangeira.
Policiais teriam sido chamados para investigar distúrbios em uma residência e, quando invadiram o local, foram ameaçados pelo homem, que teria brandido um facão.
O estudante de direito e fundador da associação juvenil Megafonen, Rami al-Khamisi, disse a jornalistas locais que as manifestações são uma reação ao aumento da marginalização de pessoas na Suécia, tanto do ponto de vista racial quanto de classe social.
O primeiro-ministro do país, Fredrik Reinfeldt, disse que a Suécia não se deixará intimidar por "desordeiros" e que os suecos não serão intimidados pela violência.