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Conselheira de Obama: espionagem criou tensões, mas é legítima

25 out 2013 - 09h31
(atualizado às 09h32)

Uma conselheira do presidente americano, Barack Obama, admitiu na quinta-feira que o programa de vigilância do país havia criado tensões consideráveis com alguns de seus sócios mais próximos, mas garantiu que suas atividades são legítimas.

As revelações destes últimos meses "criaram tensões consideráveis em nossas relações com alguns dos sócios estrangeiros mais próximos", admite Lisa Monaco, conselheira de Obama em segurança interior e luta antiterrorista, em um artigo publicado no jornal USA Today.

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"Embora tenhamos recolhido o mesmo tipo de informação que outros países, nossa comunidade de inteligência está submetida a mais restrições e vigilância que em qualquer outro país na história", escreve.

"O presidente ordenou que examinemos nosso potencial de vigilância, incluindo o relacionado aos nossos sócios estrangeiros", acrescenta Monaco, lembrando que os recursos de inteligência dos Estados Unidos são inigualáveis, mas não ilimitados.

Esta tomada de posição de um membro do entorno de Obama coincide com uma cúpula de chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) em Bruxelas originalmente centrada na economia digital, mas na qual o programa de espionagem dos Estados Unidos acabou entrando na agenda.

As revelações sobre o programa de vigilância americano, que teria espionado a chanceler alemã, levaram Angela Merkel e o presidente francês, François Hollande, a denunciar conjuntamente estas "práticas inaceitáveis".

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A amplitude do escândalo aumentou ainda mais na quinta-feira à noite, depois que o jornal britânico The Guardian afirmou que a Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos havia grampeado os telefones de 35 líderes mundiais.

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