Agentes são acusados de cumplicidade com gangue nos EUA

23 abr 2013 - 22h16
(atualizado às 22h17)

Uma investigação sobre um grupo que operava dentro de um presídio de Baltimore, no nordeste dos Estados Unidos, levou à denúncia de 25 pessoas nesta terça-feira, incluindo 13 agentes penitenciários que ajudavam a organização a controlar o local.

Entre os acusados, está Tavon White, um dos chefes da Black Guerrilla Family, grupo originado em uma prisão da Califórnia e que, hoje, atua em vários presídios americanos.

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White mantinha relações sexuais com alguns agentes penitenciários, informou o Departamento de Justiça do estado de Maryland, em nota divulgada nesta terça.

Tavon White já teve cinco filhos desde sua prisão em 2009, no centro de detenções de Baltimore.

"Os funcionários do presídio estão envolvidos nas atividades com os presos da BGF", anunciou o promotor federal Rod Rosenstein, na mesma nota.

Segundo eles, os guardas facilitavam a entrada de telefones celulares e de drogas na instituição.

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"Os presos tinham, literalmente, o controle desse centro de detenção, transformado em um paraíso para a BGF", acrescentou o agente do FBI Stephen Vogt.

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