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Adolescente é morto durante protesto no oeste da Venezuela

Circunstâncias da morte de Kluiver Roa, de 14 anos, não ficaram claras

24 fev 2015 - 16h53
(atualizado às 17h16)
Estudantes bloqueiam uma rua durante confronto com guardas da polícia nacional em protesto contra governo, em San Cristobal, na Venezuela, em janeiro. 14/01/2015
Estudantes bloqueiam uma rua durante confronto com guardas da polícia nacional em protesto contra governo, em San Cristobal, na Venezuela, em janeiro. 14/01/2015
Foto: Carlos Eduardo Ramirez / Reuters

Um adolescente foi morto nesta terça-feira durante um protesto na cidade de San Cristóbal, oeste do país, disse uma autoridade estatal, num momento em que as tensões crescem na Venezuela em meio a uma crise econômica e uma ofensiva do governo contra a oposição política.

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As circunstâncias da morte de Kluiver Roa, de 14 anos, não ficaram claras, afirmou o coronel Ramón Cabezas, chefe da segurança popular no Estado de Táchira.

Roa morreu em meio a violentos confrontos entre manifestantes e policiais perto da casa do governador de Táchira, do partido governista, depois que um policial atirou para o chão, acrescentou Cabezas, porém não estava claro se ele tinha morrido devido ao ferimento da bala.

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Outros estudantes que atiravam pedras ficaram feridos durante os confrontos, disse o líder estudantil Reinaldo Manrique.

San Cristóbal, conhecida como a cidade do protesto na Venezuela, foi o epicentro de grandes manifestações de rua no ano passado que levaram a 43 mortes. Protestos começaram novamente nas últimas semanas na cidade perto da fronteira com a Colômbia onde a escassez de produtos básicos que vão desde papel higiênico a medicamentos é especialmente grave.

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Na semana passada, a prisão do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, um líder veterano da oposição, também provocou alguns protestos no país sul-americano.

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Críticos afirmam que o cada vez mais impopular presidente venezuelano, Nicolás Maduro, está buscando distrair seus apoiadores e assustar os adversários ao prender rivais políticos antes das eleições parlamentares no fim deste ano.

Maduro respondeu que a oposição é apoiada pelos Estados Unidos e está tramando atos de violência contra seu governo socialista.

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