A funcionária de uma mansão no Jardins, em São Paulo, foi presa pelo roubo de cerca de R$ 20 milhões em joias, na última semana. A Polícia Civil passou a desconfiar de Rita Maria Cruz Santos após analisar as câmeras de monitoramento do imóvel. Segundo o SBT, a irmã dela e um primo também foram presos pelo assalto.
O crime ocorreu em abril, quando o bando chegou ao local com um carro igual ao da filha da idosa e entrou no imóvel vestido com o uniforme da Polícia Civil. Nas imagens registradas da casa, é possível ver os criminosos maltratando os funcionários, no entanto, isso não ocorre com a suspeita. O comportamento chama a atenção das autoridades.
"Você vê que eles são mais arredios com os outros funcionários e com ela não. Ela tem justamente esse trânsito fácil com eles, já colocam ela para conversa, colocam ela para cima [no andar superior], você que tem um tratamento bem diferente entre os dois [a suspeita e os bandidos]", afirma o delegado responsável pelo caso, Vinícius Fernandes Nogueira, ao SBT.
Outro ponto analisado pela equipe de investigação, é que o bando vai direto ao quarto da idosa, onde está o cofre milionário. Os bandidos sabiam até que a chave do cofre principal estava trancada em outro cofre menor.
De acordo com a Polícia, as câmeras da casa tiveram uma pane dias antes do crime, mas a do andar de cima não parou de funcionar, mas Rita não sabia disso. "Ela acreditava que todas estavam interligadas nesse mesmo sistema. Ela demonstrou um pouco de surpresa ao ver as imagens dela”, relatou o delegado.
Rita trabalhava com a família há quatro anos e era a única autorizada a subir no segundo andar da mansão. A irmã dela também trabalhou no local por dois meses.
O suspeito de fazer contato com os ladrões conseguiu escapar, e dois bandidos que invadiram a casa já foram presos. Outros dois já foram identificados e tiveram a prisão decretada. Eles são considerados foragidos. Já as joias não foram recuperadas.