Em visita, nesta quinta-feira, aos familiares de Eduardo Campos e dos outros seis mortos na queda de um avião em Santos, o ex-ministro da Saúde e candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Alexandre Padilha, disse estar "muito abalado" com a morte do político pernambucano. "O Eduardo Campos era como se fosse um irmão mais velho", relatou.
Padilha deu a declaração antes de entrar no Instituto Médico Legal (IML), onde os restos mortais das vítimas estão para serem identificadas. O ex-ministro contou que foi ao local a pedido dos familiares dos mortos. "Quanto mais rápido puder ser feita a identificação, será melhor para liberarmos o mais rápido possível os corpos", falou.
Eduardo Campos foi ministro de Ciência e Tecnologia no governo Lula, de 2004 a 2006, quando Padilha era diretor de saúde indígena do Ministério da Saúde. "Foi muito difícil dormir essa noite. Fomos amigos desde a época do governo, acompanhei desde o começo o seu governo em Pernambuco", desabafou o candidado petista. "Estou muito sentido e já transmiti isso pra família. Foi um baque para o Brasil, para a política e para nós, políticos de uma nova geração", finalizou.
Liberação dos corpos
O líder do PSB na câmara, Beto Albuquerque, também esteve presente no IML. Segundo ele, "em um prazo muito otimista, os corpos serão liberados no sábado". Albuquerque afirmou ainda que os restos mortais das sete vítimas serão liberados ao mesmo tempo.
Também visitaram os familiares das vítimas, nesta quinta-feira, o secretária de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella, o ex-ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho e o candidato ao governo de Pernambuco pelo PSB, Paulo Câmara.