PT representa contra Marina no MPE por "difamação eleitoral"

12 set 2014 - 17h33
(atualizado às 17h43)

O Partido dos Trabalhadores (PT) informou, nesta sexta-feira, que entrou com uma representação criminal no Ministério Público Eleitoral (MPE) contra a candidata Marina Silva (PSB) por difamação. Marina afirmou, na quinta-feira, durante sabatina realizada pelo jornal O Globo, que a partido tinha colocado Paulo Roberto Costa na diretoria da Petrobras  para "assaltar" a companhia.

La candidata presidencial brasileña Marina Silva en una reunión con empresarios en Río de Janeiro, sep 12 2014. La candidata presidencial brasileña Marina Silva, un icono del movimiento verde, está cortejando a sus antiguos adversarios de la industria del azúcar y el etanol en un intento de ganarse al poderoso lobby agrario antes de las elecciones del próximo mes.
La candidata presidencial brasileña Marina Silva en una reunión con empresarios en Río de Janeiro, sep 12 2014. La candidata presidencial brasileña Marina Silva, un icono del movimiento verde, está cortejando a sus antiguos adversarios de la industria del azúcar y el etanol en un intento de ganarse al poderoso lobby agrario antes de las elecciones del próximo mes.
Foto: Sergio Moraes / Reuters

Para o coordenador jurídico do PT, Flávio Caetano, a candidata extrapolou o direito de crítica, ferindo a integridade da sigla. “O PT não aceita que sua honra seja atacada por nenhum candidato à presidência, seja ele quem for”, disse. Segundo nota do PT, Marina foi acusada de cometer "crime de difamação eleitoral, com base no Art. 325 – Código Eleitoral", cuja pena é de detenção de três meses a um ano, e pagamento de 5 a 30 dias-multa.

Publicidade

Na entrevista, a candidata do PSB deu a seguinte declaração: “não consigo imaginar que as pessoas possam confiar em um partido que coloca por 12 anos um diretor para assaltar os cofres das Petrobras. É isso que estão reivindicando? Que os partidos continuem fazendo do mesmo jeito? Eu espero que as pessoas virtuosas possam renovar seus partidos, para que ele volte a se interessar pelo que são as demandas das pessoas”.

Nesta quinta-feira, Dilma afirmou que não teme que o depoimento do ex-diretor da Petrobras afete negativamente a campanha: “não temo, de nenhuma forma, porque acho que isso não afeta nem a mim, nem as pessoas por quem tenho elevada consideração e apreço. Agora, todos os que foram afetados terão de ser punidos”, afirmou.

Guia do eleitor

Fonte: Terra
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se