Grandes quantidades de açúcar podem não causar cáries; confira
Açúcar e cáries andam sempre juntos. Porém, a quantidade total de açúcar que se consome tem menos impacto na formação de cáries do que a forma como esse açúcar é consumido.
A cárie ocorre quando as bactérias que revestem os dentes se alimentam de açúcares simples. Ela cria um ácido que destrói o esmalte do dente. Quando se come algo doce, a bactéria leva por volta de 20 segundos para converter o açúcar em ácido, que então dura por 30 minutos.
Isso significa dizer que uma lata de refrigerante é bem menos prejudicial para os dentes quando consumida em apenas alguns minutos do que a mesma lata de refrigerante quando consumida por algumas horas com goles repetidos, disse Carole Palmer, professora de saúde pública e serviço comunitário na Universidade de Medicina Dental Trufts.
"Todas as vezes que açúcar é levado até a bactéria, o ácido será formado" disse Palmer, que recentemente publicou um artigo explorando mitos dentários na publicação Nutrition Today.
"Os fatores que vão aumentar o risco de cárie não incluem a quantidade total de açúcar, mas o padrão de consumo. Você é do tipo que está constantemente dando goles? Você pega um refrigerante e o deixa em sua mesa toda a tarde? Faz uma xícara de café com açúcar e dá pequenos goles durante toda a manhã?"
Pelo mesmo motivo, muitos dentistas aconselham que os pais não deixem os filhos usarem copinhos infantis com muita frequência. O uso constante desse tipo de copo tem sido, em alguns estudos, associado a cáries em crianças pequenas.
Palmer enfatiza que não isso não acontece só ao consumir açúcar, mas também qualquer ácido, como refrigerante dietético. Um estudo chegou a revelar que balas azedas seriam significantemente mais destrutivas para o esmalte do dente que as balas doces comuns, devido ao seu nível de acidez.
Conclusão: pequenas quantidades de açúcar consumidas frequentemente aumentam a incidência de cáries mais do que grandes quantidades de açúcar consumidas com menos frequência.
Dois wolphins (do inglês whale e dolphin) brincam em parque no Havaí
Foto: Reuters
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O animal é um híbrido do cruzamento entre a baleia falsa-orca (Pseudorca crassidens) e o golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus)
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Ele é, de certa forma, uma mistura dos pais. "O wholphin possui tamanho, cor e formato intermediários entre as espécies parentais. Ela possui 66 dentes, número intermediário entre o nariz-de-garrafa (88 dentes) e a falsa-orca (44 dentes)", diz o biólogo Roberto do Val Vilela, do setor de mamíferos do Zoológico de São Paulo
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Kekaimalu, o primeiro wolphin conhecido, é uma das estrelas do show de golfinhos do Sea Life Park, no Havaí
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O cruzamento parece estranho, mas nem todas as baleias são gigantes. A falsa-orca, assim como a orca e a gigante cachalote, faz parte das chamadas baleias com dentes, que são muito mais próximas dos golfinhos do que outras baleias, como a azul
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Todos estes animais são cetáceos, mas as baleias com dentes e os golfinhos (como os da imagem) fazem parte da subordem Odontoceti, enquanto as outras estão na Mysticeti. Mesmo dentro da subordem Odontoceti, a falsa-orca é mais próxima dos golfinhos, pertencendo, inclusive, à mesma família (Delphinidae), o que explica a possibilidade de cruzamento entre as duas espécies. Ficou curioso? Veja outros inusitados cruzamentos entre animais nas próximas imagens
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O cruzamento de um dromedário (Camelus dromedarius) e uma lhama (Lama glama) é chamado de cama. Como o dromedário pesa seis vezes o peso de uma lhama, é necessário a inseminação artificial - sendo que o cruzamento entre lhama macho e camelo fêmea foi tentado sem êxito. Rama, o primeiro cama nasceu em 1998 no Centro de Reprodução de Camelos em Dubai. Esses camelídeos têm o mesmo número de cromossomos (74), fazendo do híbrido propenso a produzir descendentes férteis
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A iguana híbrida resulta do cruzamento entre uma iguana-marinha macho (gênero Amblyrhynchus) e uma iguana-terrestre fêmea (gênero Conolophus). O animal pode ser encontrado no arquipélago de Galápagos onde os territórios das duas espécies se sobrepõem. Normalmente o híbrido é estéril
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Os zebroides são cruzamentos entre zebra e outro animal do gênero Equus. Esses híbridos costumam ter listras apenas em parte do corpo e se assemelham mais ao progenitor não-zebra. Nesta imagem, um zebralo - resultado do cruzamento de zebra e égua
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As zebras são selvagens e indomáveis, sendo que o zebralo costuma herdar o temperamento forte e pode ser agressivo
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Apesar disso, o animal costuma parecer mais fisicamente com um cavalo, apesar das listras
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O cruzamento de zebra e asno é chamado de zebrasno
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Os zebrasnos variam muito conforme os genes dos progenitores se manifestam. São geralmente estéreis e podem ser encontrados na natureza na África do Sul e na Namíbia, onde zebras e burros vivem próximos
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O gato de Bengala, ou bengal, é uma raça relativamente nova e resulta do cruzamento entre o gato doméstico (Felis sylvestris catus) e um gato-leopardo-asiático (Prionailurus bengalensis). O animal é fértil e tem porte entre médio e grande, com peso entre 5,5 çg e 9 kg
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O Savannah é um híbrido entre gato doméstico e serval africano (Leptailurus serval). A maior parte dos animais é estéril. O Savannah tem porte intermediário entre os dois animais, cabeça em formato triangular, orelhas esguias e de tamanho grande, e a pelagem formada por manchas iguais a do serval, porém, a cor do pelo pode variar entre prateado, dourado ou marrom
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Um serval é visto na savana africana. Habitat do animal deu nome ao resultado de seu cruzamento com gato doméstico
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O caraval é o híbrido do cruzamento entre uma serval fêmea e um lince caracal (Caracal caracal) macho
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Imagem mostra um lince caracal
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Já o cruzamento entre lince caracal fêmea e serval macho resulta em um servical. O animal tem tamanho médio, com pequenas manchas do pai e cor da mãe. A robustez é parecida com a do pai e o formato da cabeça com a mãe, enquanto as orelhas possuem a pelagem característica dos linces
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O híbrido de leão (Panthera Leo) e tigresa (Panthera tigris) é chamado de ligre ou liger (do inglês lion e tiger)
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As fêmeas podem ser férteis e podem se acasalar com outro animal parecido, como os próprios tigre ou leão, mas o filhote pode ter a saúde delicada
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Quando o cruzamento ocorre entre um tigre e uma leoa, o híbrido é chamado de tigreão ou tiglon (do inglês tiger e lion). Eles podem ter pintas da mãe (leões têm o gene para pintas e as crias de leão são pintadas) ou as listras do pai, além de uma discreta juba. São menores que os ligres, mas não tem nenhum tipo de nanismo ou miniaturização, passando muitas vezes dos 180 kg
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O jagleão é o cruzamento entre um macho de onça-pintada (Panthera onca) e uma leoa (Panthera leo)
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O pumapardo é o híbrido do cruzamento entre puma (Puma concolor) e fêmea de leopardo (Panthera pardus). Não é conhecido o híbrido inverso. Esse animal, por causa da distribuição das espécies, não é conhecido na natureza e é raro, mesmo em cativeiro. Esse animal costuma ter morte prematura. Atualmente, cientistas voltaram a ter interesse neste cruzamento
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A perda do gelo polar, o habitat natural do urso polar, pode levar esse animal a encontrar cada vez mais o urso pardo. Foi do cruzamento dessas espécies que nasceu o urso grolar (do inglês grizzly e polar). Muitos relatos sobre esse híbrido não puderam ser confirmados porque os testes de DNA ainda não eram muito avançados. Contudo, em 2006 um caçador abateu um urso que foi confirmado por exames como o primeiro grolar conhecido
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De acordo com a WWF, o urso pardo tem a maior população entre os ursos selvagens, vivendo no Alasca, Canadá e Rússia, mas corre risco por causa da perda de seu habitat
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Estrela de muitos zoológicos, o urso polar é um dos animais que mais sofre com o aquecimento global
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O beefalo é uma raça sintética com 3/8 de bisão americano (Bis bison) e 5/8 de gado bovino europeu (Bos taurus). O animal é robusto, inteligente e curioso e foi criado experimentalmente em centros de pesquisa
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Um bisão americano pode ser visto na imagem
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Apesar de parecidos fisicamente, a ovelha doméstica (Ovis aries), com 54 cromossomos, e a cabra doméstica (Capra hircus), com 60 cromossomos, pertencem a gêneros diferentes e geralmente os híbridos são natimortos, raramente resultando em prole viva. Contudo, em laboratório já foram criados híbridos, ou mais corretamente quimeras, como esta da imagem, chamada de ovabra ou cabrelha (geep, em inglês)
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A mula é o resultado do cruzamento entre uma égua e um jumento, sendo normalmente estéril. Segundo o biólogo, apesar de raros, desde 1527 foram registrados mais de 60 casos em que uma mula deu à luz
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O resultado do cruzamento entre cavalo e uma jumenta é chamado de bardoto ou bardota. Geralmente esse animal tem menor porte e deformações na cabeça, provavelmente por falta de espaço no útero materno. Desde 1927 foi registrado apenas um caso de bardota fértil
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O tambacu é um peixe híbrido entre o tambaqui (Colossoma macropomum) e pacu-caranha (Piaractus mesopotamicus) criado para combinar o maior crescimento do tambaqui e a resistência ao frio do pacu. A reprodução é feita artificialmente, com ovas de tambaqui e sêmem de pacu
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A Pelophylax kl. Esculentus é um híbrido fértil do cruzamento entre Pelophylax lessonae e Pelophylax ridibundus. As fêmeas têm entre 5 e 9 cm de comprimento e os machos entre 6 e 11 cm e suas pernas são consideradas iguarias culinárias