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Sesi apresenta ao MEC ensino de inglês pelas redes sociais

Programa atende mais de dois mil alunos em escolas de 20 estados brasileiros e oferece intercâmbio nos EUA aos estudantes que se destacam

18 jul 2015 - 13h30
(atualizado às 13h32)
O ministro Renato Janine discursa durante a 4ª  Edição do Programa Conexão Mundo
O ministro Renato Janine discursa durante a 4ª Edição do Programa Conexão Mundo
Foto: José Cruz / Agência Brasil

O ministro da Educação, Renato Janine, visitou nessa sexta-feira (17) a escola do Serviço Social da Indústria (Sesi), em Taguatinga, no Distrito Federal, para conhecer o funcionamento do Programa Conexão Mundo, que ensina inglês para alunos do Sesi e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Embora, segundo ele, não exista projeto no Ministério da Educação (MEC) de cursos de língua estrangeira para alunos do ensino médio, é interessante conhecer iniciativas que podem ser incorporadas pelos governos.

“A grande vantagem que os governos têm é que eles podem dar escala, eles podem converter em prática universal o que é uma experiência local, daí o interesse em ver como está o aprendizado de inglês em uma escola do Sesi”, disse o ministro. Ele explicou as escolas do Sistema S são mantidas com dinheiro da sociedade, por meio de contribuições específicas.

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O programa foi criado em 2012 e neste ano atende atende mais de dois mil alunos em escolas de 32 cidades, de 20 estados brasileiros. Feito em parceria com a organização não governamental dos Estados Unidos, US-Brazil Connect, o programa estimula a fluência na língua inglesa e promove o intercâmbio cultural entre jovens dos dois países.

O ministro ressaltou a importância do contato dos alunos com a língua estrangeira desde cedo, pois isso facilita o aprendizado, e a expansão das possibilidades de conhecimento para as pessoas que dominam outros idiomas. “Línguas estrangeiras são uma grande porta de abertura para o mundo. O acesso a todo conhecimento mundial nos é facilitado pelo inglês”.

Participam alunos do ensino médio da educação básica do Sesi articulada com a educação profissional do Senai. Eles têm aulas via Facebook e Hangouts (sistema de chamadas de vídeos do Google) e por uma plataforma de ensino a distância. Na segunda etapa do programa, que está ocorrendo este mês, o Sesi recebe os jovens dos Estados Unidos para proporcionar o contato com os alunos brasileiros e, ao final do programa, os alunos que se destacarem e tiverem a maior evolução no idioma serão selecionadas para um intercâmbio de duas semanas no país.

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Segundo o diretor adjunto de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria, Sérgio Moreira, a ideia do programa é ocupar o tempo dos jovens na internet de uma forma divertida e prazerosa para o estudo do inglês. “Eles estão estudando porque tem a percepção da importância do conhecimento de outra língua como forma de introdução no mercado de trabalho”.

O estudante Adan Viana, de 17 anos, disse que a experiência e o contato com jovens americanos é “incrível” e reconhece a necessidade do aprendizado do inglês para seu futuro. “Pretendo seguir carreira de engenheiro eletrônico e muito dos componentes e dos termos usados nessa profissão são em inglês. Além disso é a língua universal, para conhecer outros países precisamos saber inglês e para melhorar a comunicação aqui mesmo, para receber pessoas de fora”, disse.

Para a presidenta da ONG US-Brazil Connect, Mary Gershwin, é importante que os países trabalhem juntos para reduzir a desigualdade e expandir as oportunidades de jovens no mundo todo. “A coisa mais importante são as conexões que acontecem entre as pessoas, porque o aprendizado da língua não é algo só teórico mas que vem dos relacionamentos”.

O presidente do Conselho Nacional do Sesi, Gilberto Carvalho, disse que a entidade quer se colocar cada vez mais a serviço da educação pública a fim de estender o conhecimento a todos. “Queremos que todo cidadão brasileiro tenha o mesmo direito que vocês [alunos do Sesi], de estar em uma escola dessa qualidade e de ter a oportunidade de participar de um programa como esse. Queremos cada vez mais que o Sesi estenda a sua contribuição ao conjunto da educação pública brasileira”, disse.

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Agência Brasil
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