Governo oferece bolsas em Harvard, MIT e outras universidades
26 jul2011 - 14h12
(atualizado às 14h26)
Claudia Andrade
Direto de Brasília
O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, lançou nesta terça-feira, na reunião plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, em Brasília, o programa "Ciência sem Fronteira", que financiará bolsas de intercâmbio em universidades do exterior,como MIT (sigla em inglês para Instituto de Tecnologia de Massachusetts), Harvard, Berkeley, Stanford e Cambridge.
O governo selecionou 238 universidades internacionais, sendo 64 na área de ciência e saúde, 88 na área de ciências da vida e 86 nas áreas de engenharia e tecnologia. As bolsas de estudo devem atender estudantes da graduação ao pós-doutorado, além de pesquisadores, especialistas e jovens cientistas de grande talento.
As 75 mil bolsas de estudo, em vários níveis, para as áreas de engenharia, tecnologia, matemática, física, química e biologia incluirão passagem aérea, auxílio instalação, auxílio mensal e, em alguns casos, as taxas da universidade estrangeira.
O ministro destacou que também há interesse em dar curso de idiomas aos interessados em estudar em países de interesse do Brasil, como Alemanha e China. "Queremos ter os melhores estudantes do Brasil nas melhores universidades do mundo", resumiu Mercadante.
O programa
Denominado "Ciência sem Fronteiras", o programa que dará bolsas de estudo para realizar intercâmbio em universidades estrangeiras é focado na área de exatas, que engloba cursos como o de engenharia, tecnologia, matemática, física, química e biologia.
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O governo pretende conceder 75 mil bolsas de estudo, em vários níveis, e, com a participação de empresas, espera poder disponibilizar outras 25 mil bolsas. O orçamento previsto para o programa ultrapassa R$ 3,1 bilhões.
As bolsas incluirão passagem aérea, auxílio instalação, auxílio mensal, seguro saúde e, em alguns casos, as taxas da universidade estrangeira.
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Kathleen Rosa chorou quando soube que não poderia mais entrar para fazer a prova do Enem, na PUC-BH, durante a primeira aplicação do Enem, nos dias 6 e 7 de novembro
Foto: Alisson Gontijo
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No dia 15 de dezembro, também houve choro. Devido a erros de impressão na prova amarela, candidatos do Enem prejudicados refizeram o Enem em dezembro
Foto: Joyce Carvalho
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Vendedores se acumulam próximo a local de prova, em novembro
Foto: José Cruz
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Após o medo de que novos erros acontecessem, a coordenação do exame no Piauí decidiu isolar um andar inteiro do prédio na Faculdade Piauiense, único local de aplicação das provas em Teresina. Segundo os organizadores, o objetivo era evitar fraudes
Foto: Yala Sena
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Vendedores oferecem produtos para candidatos no dia 7 de novembro
Foto: José Cruz
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Muitos estudantes ficaram de fora da prova por se atrasarem, tanto nas primeiras provas (foto) como na reaplicação aos prejudicados
Foto: José Cruz
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Candidatos chegam ao segundo dia de prova em escola de Brasília
Foto: José Cruz
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Candidata corre para não perder o Enem, durante a primeira aplicação da prova
Foto: José Cruz
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Os erros de impressão não foram os únicos relatados. Vazamento da redação e até propaganda de cursinho por parte dos organizadores - como na imagem, em Pedreira (AP) - estão entre as denúncias
Foto: Julio Americo Selingardi
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A sujeira também foi um problema na capital federal nas provas de novembro
Foto: José Cruz
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Candidatos recebem propagandas durante a primeira aplicação do Enem
Foto: José Cruz
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Em Brasília, muitos estudantes correram para chegar a tempo
Foto: José Cruz
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Movimentação dos candidatos na PUC Coração Eucarístico em Belo Horizonte, Minas Gerais, durante a primeira aplicação do Enem, em novembro
Foto: Alisson Gontijo
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Movimentação dos candidatos do Enem na PUC Coração Eucarístico em Belo Horizonte, Minas Gerais
Foto: Alisson Gontijo
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Movimentação dos estudantes no campus da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em novembro
Foto: Guto Maia
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Menina faz prova do Enem no Colégio Uldorico Tavares, em Salvador, Bahia, em novembro
Foto: Margarida Neide
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Prova sendo realizada no Colégio Uldorico Tavares, no bairo da Vitória em Salvador na Bahia.
Foto: Margarida Neide
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O ministro da Educação, Fernando Haddad, deu explicações ao Senado e à Câmara dos Deputados sobre os erros do Enem. Haddad defendeu o exame e disse que os prejudicados representam menos de 0,1% do total de candidatos. "Se não entendermos que o Enem é para democratizar o ensino, então vamos perder a essência do projeto"
Foto: Fabrio Rodrigues Pozzebom
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Estudantes do Rio de Janeiro também protestaram contra as falhas do Enem. Muitos protestos ocorreram pelo País após as falhas no exame
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho
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No Rio, a manifestação também aconteceu na região central
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho
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Estudantes exibiram cartazes com mensagens de protesto
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho
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Os estudantes gaúchos exibiram faixas com frases contra os erros no exame
Foto: Juliana Rolim
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A manifestação percorreu diversas vias da região central de Porto Alegre
Foto: Juliana Rolim
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A UFPR usará a nota do Enem como 10% da nota total do vestibulando para preencher 5016 vagas
Foto: Roger Pereira
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Alguns manifestantes vestiam amarelo por conta da cor da prova que apresentou erros de impressão no exame
Foto: Matheus Tesser
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Cerca de 200 estudantes participaram da manifestação em SP
Foto: Rahel Patrasso
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Em Curitiba cerca de 400 protestaram contra os erros do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)
Foto: Joyce Carvalho
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A manifestação foi organizada pelos estudantes através da internet
Foto: Joyce Carvalho
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Cartaz exibido pelos estudantes durante o protesto em Uberaba
Foto: Flavia Cipriano
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Caixão simboliza o fiasco do Enem deste ano
Foto: Flavia Cipriano
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Os estudantes também foram às ruas em Uberaba, interior de Minas Gerais
Foto: Flavia Cipriano
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A manifestação de Uberaba contou com encenação teatral
Foto: Flavia Cipriano
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No Piauí, o candidato José Antônio Teixeira Neto, 21 anos, foi impedido de fazer as provas
Foto: Yala Sena
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A reaplicação da prova do Enem atraiu poucos alunos em uma das escolas de Florianópolis, no dia 15 de dezembro
Foto: Fabricio Escandiuzzi
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A jardineira Neusa Marli Laucksen, 51 anos, chegou atrasada a uma escola de Florianópolis e perdeu a prova do Enem por apenas 3 minutos
Foto: Fabricio Escandiuzzi
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No Piauí, cerca de 350 alunos em Teresina e União, que foram prejudicados por erros na prova amarela, fazem as provas do Enem