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Associação Médica pede na Justiça anulação do Mais Médicos

O Conselho Federal de Medicina e a Federação Nacional dos Médicos também recorreram à Justiça para impedir o programa

24 jul 2013 - 15h47

A Associação Médica Brasileira (AMB) requereu, na Justiça Federal, a anulação do programa Mais Médicos. No pedido, a AMB questiona a falta de urgência e relevância do programa e a vinda de médicos estrangeiros para o Brasil sem a validação de diplomas. Um dos objetivos do Mais Médicos é contratar profissionais estrangeiros para trabalhar no interior do País e nas periferias das grandes cidades.

Na terça-feira, a associação impetrou mandado de segurança coletivo, com pedido liminar, contra a Medida Provisória 621, de 8 de julho de 2013, que trata do Mais Médicos. No mandado, questiona-se também a falta de comprovação do domínio da língua portuguesa pelos candidatos estrangeiros, de discussão sobre a obrigatoriedade do serviço civil e a criação de subcategorias de médicos com limitação territorial.

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Em nota, a AMB explica que a ação judicial aborda aspectos financeiros do programa alegando que não há comprovação de que a despesa aumentada - bolsa custeada pelo Ministério da Saúde para os estudantes de medicina do segundo ciclo - não afetará as metas de resultados fiscais, como previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Nas próximas semanas, a AMB pretende ingressar com outras ações para reforçar o pedido de suspensão da MP 621, além de ação contra o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), do Ministério da Saúde. O Provab leva profissionais para atuar na atenção básica das regiões onde faltam profissionais.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) também recorreram à Justiça para impedir a implementação do Mais Médicos.

Lançado por medida provisória, o Programa Mais Médicos tem como meta levar médicos para atuar durante três anos na atenção básica à saúde em regiões pobres do Brasil. A MP prevê ainda a criação do segundo ciclo no curso de medicina, no qual os estudantes terão que passar por um estágio de dois anos na rede pública antes de receber o diploma.

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