Vacina, máscara e lavar as mãos: medidas contra o coronavírus continuam as mesmas

Brasil enfrenta aumento de mortes por covid e recomendação é retomar cuidados já adotados ao longo da pandemia

21 mai 2022 - 05h10
(atualizado às 09h26)
Campanha de vacinação em Belo Horizonte; capital mineira cogita voltar a obrigar uso de máscara
Campanha de vacinação em Belo Horizonte; capital mineira cogita voltar a obrigar uso de máscara
Foto: Prefeitura de Belo Horizonte / Divulgação / Estadão

Com a alta no número de casos e mortes por covid-19, especialistas dizem que a hora é de reavaliar as estratégias de prevenção da doença, sobretudo entre os grupos mais vulneráveis, como idosos, imunossuprimidos e pessoas com comorbidades.

Primeiro, dizem, é preciso se vacinar. Entre os menores de 60 anos, o porcentual de pessoas que tomou a dose de reforço segue muito baixo, na faixa dos 40%. Entre as crianças de 5 a 11 anos, apenas 32% estão com o esquema vacinal completo. Mesmo que essas pessoas não peguem a doença ou a peguem de forma branda, a baixa cobertura nesses grupos favorece a circulação do vírus na população em geral.

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A orientação dos médicos é que os doentes devem ser mantidos isolados, sobretudo de pessoas mais vulneráveis, e usar máscara. Pessoas imunossuprimidas e com comorbidades devem continuar evitando aglomerações e usando máscara. A máscara deve ser usada ainda por qualquer um que apresente infecções no trato respiratório. Medidas básicas de higiene, como a lavagem frequente das mãos devem ser estimuladas.

Com o aumento da circulação de outros vírus respiratórios e a chegada de um inverno que promete ser mais rigoroso este ano, o temor é que os casos de covid-19 cresçam a níveis preocupantes. Após meses de números em queda, o Brasil vê nova alta de casos e de mortes. Nos últimos 14 dias, os óbitos aumentaram 16%.

A situação está distante dos piores momentos da pandemia - no pico da doença, em 8 de abril de 2021, houve 4.249 mortes -, mas preocupa porque a expectativa era de que os números continuassem em baixa. Em 6 de maio, o Brasil tinha média de 94 mortes por dia. Na sexta-feira, atingiu 109. Foi o 7.º dia seguido acima de cem vítimas.

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