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Reino Unido passa da marca de 20 mil mortos por coronavírus

Cientistas afirmam que a taxa de mortalidade começará a cair apenas daqui a algumas semanas

25 abr 2020 - 13h44
(atualizado às 14h38)

O Reino Unido superou a sombria marca de 20.000 mortos pela Covid-19, neste sábado, quando o total diário de fatalidades subiu em 813 casos, para 20.319 pessoas que testaram positivo para a doença e morreram no hospital. 

Pessoas mantêm distanciamento social em Halifax, no Reino Unido
16/04/2020 REUTERS/Lee Smith
Pessoas mantêm distanciamento social em Halifax, no Reino Unido 16/04/2020 REUTERS/Lee Smith
Foto: Reuters

Em meados de março, o principal conselheiro científico do governo havia dito que manter o total de mortes abaixo de 20.000 seria "um bom resultado".

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O governo está recebendo cada vez mais críticas pela sua respostas à pandemia do novo coronavírus, à medida em que o total de mortes cresce. O Reino Unido demorou para impor isolamento, em comparação com outros países europeus, e sofre para aumentar sua capacidade de testes.

O país tem o quinto maior total de mortes oficiais do mundo, depois de Estados Unidos, Itália, Espanha e França. Os cientistas afirmam que a taxa de mortalidade começará a cair apenas daqui a algumas semanas. 

O total de mortes deve crescer alguns milhares com a adição de dados mais amplos e tardios que incluem mortes em casas de repouso. Até 10 de abril, o total de mortes dos hospitais estava por volta de 40% atrás da contagem geral. 

O primeiro-ministro Boris Johnson ainda está se recuperando após ter ficado gravemente doente com a covid-19 no começo deste mês e, em sua ausência, os ministros do governo têm sofrido para explicar as altas taxas de mortes, testes limitados e faltas de equipamento de proteção para funcionários da saúde. 

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Dados do Ministério da Saúde publicados neste sábado mostraram que 28.760 testes foram realizados em 24 de abril. Isso deve aumentar a pressão contra o governo por causa do seu objetivo de fazer 100.000 testes diários até o fim de abril.

Há preocupações de que a limitação de testes possa significar uma saída lenta do isolamento e efeitos piores à economia do Reino Unido, a quinta maior do mundo. 

No começo do sábado, Stephen Powis, diretor-médico do Serviço Nacional de Saúde (NHS) da Inglaterra recuso-se a passar um o novo número de quantas mortes poderiam ser esperadas, mas disse à Rádio BBC

"Vai demorar algum tempo, pode demorar muitos anos, antes de conhecermos o efeito completo da pandemia neste país", afirmou. 

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