Por que Bolsonaro não foi ao julgamento da trama golpista no STF? Entenda

Recomendação da defesa foi cumprida pelo ex-presidente. Julgamento começou nesta terça-feira, 2

2 set 2025 - 11h02
(atualizado às 11h19)
Resumo
Jair Bolsonaro não compareceu ao julgamento da trama golpista no STF por recomendação da defesa, que alegou questões de saúde; a ausência também foi confirmada por outros réus e seus advogados.
Jair Bolsonaro, aliados próximos e militares de alta patente são réus por tentativa de golpe após as eleições de 2022; 'núcleo crucial' da trama golpista será julgado entre os dias 2 e 12 de setembro
Jair Bolsonaro, aliados próximos e militares de alta patente são réus por tentativa de golpe após as eleições de 2022; 'núcleo crucial' da trama golpista será julgado entre os dias 2 e 12 de setembro
Foto: Pedro Kirilos/Estadão / Estadão

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não compareceu ao julgamento da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 2. A defesa confirmou, na noite de segunda-feira, 1º, ao Terra a ausência do ex-presidente. O julgamento acontece em seis sessões, que começaram hoje.

O motivo da ausência de Bolsonaro não foi esclarecido pela defesa inicialmente. O tenente-coronel Mauro Cid também confirmou que não estará presente no Plenário para evitar, segundo seus advogados, "constrangimentos desnecessários".

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Antes de entrar no STF para a primeira sessão de julgamento nesta terça, Celso Vilardi, o advogado de Bolsonaro, disse à imprensa que o ex-presidente tinha interesse em ir presencialmente às sessões, mas não estaria em condições de saúde, e foi aconselhado pela defesa a ficar em casa.

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Além de Vilardi, foram ao STF os advogados de Mauro Cid, Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Augusto Heleno, Anderson Torres e Paulo Sérgio Nogueira. O ex-ministro da Justiça, Paulo Sérgio Nogueira, que também é réu na ação penal, foi ao STF usando uma tipoia no braço. Ele passou por uma cirurgia no ombro recentemente. 

Além de Bolsonaro, tambem são réus:

  • Walter Braga Netto, general da reserva e ex-ministro da Defesa;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
  • Alexandre Ramagem (PL-RJ), deputado federal e ex-diretor da Abin;
  • Almir Garnier Santos, almirante da reserva e ex-comandante da Marinha;
  • Augusto Heleno, general da reserva e ex-ministro do GSI;
  • Paulo Sérgio Nogueira, general da reserva e ex-ministro da Defesa;
  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

O julgamento

Nesta terça-feira, 2, a sessão teve início às 9h e segue até 12h. O julgamento será retomado às 14h, seguindo até 19h.

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Além disso, o julgamento deve se estender por mais quatro dias. Confira as outras datas e horários:

  • 3 de setembro (quarta-feira): sessão extraordinária das 9h às 12h;
  • 9 de setembro (terça-feira): sessão extraordinária das 9h às 12h e sessão ordinária das 14h às 19h;
  • 10 de setembro (quarta-feira): sessão extraordinária das 9h às 12h;
  • 12 de setembro (sexta-feira): sessão extraordinária das 9h às 12h e das 14h às 19h.
Fonte: Redação Terra
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