Resumo
Jair Bolsonaro não compareceu ao julgamento da trama golpista no STF por recomendação da defesa, que alegou questões de saúde; a ausência também foi confirmada por outros réus e seus advogados.
Jair Bolsonaro, aliados próximos e militares de alta patente são réus por tentativa de golpe após as eleições de 2022; 'núcleo crucial' da trama golpista será julgado entre os dias 2 e 12 de setembro
O motivo da ausência de Bolsonaro não foi esclarecido pela defesa inicialmente. O tenente-coronel Mauro Cid também confirmou que não estará presente no Plenário para evitar, segundo seus advogados, "constrangimentos desnecessários".
Antes de entrar no STF para a primeira sessão de julgamento nesta terça, Celso Vilardi, o advogado de Bolsonaro, disse à imprensa que o ex-presidente tinha interesse em ir presencialmente às sessões, mas não estaria em condições de saúde, e foi aconselhado pela defesa a ficar em casa.
Bolsonaro é orientado a não ir a julgamento no STF, diz jornal
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Além de Vilardi, foram ao STF os advogados de Mauro Cid, Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Augusto Heleno, Anderson Torres e Paulo Sérgio Nogueira. O ex-ministro da Justiça, Paulo Sérgio Nogueira, que também é réu na ação penal, foi ao STF usando uma tipoia no braço. Ele passou por uma cirurgia no ombro recentemente.
Além de Bolsonaro, tambem são réus:
Walter Braga Netto, general da reserva e ex-ministro da Defesa;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
Alexandre Ramagem (PL-RJ), deputado federal e ex-diretor da Abin;
Almir Garnier Santos, almirante da reserva e ex-comandante da Marinha;
Augusto Heleno, general da reserva e ex-ministro do GSI;
Paulo Sérgio Nogueira, general da reserva e ex-ministro da Defesa;
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
O julgamento
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Antes de fazer sua defesa, o advogado Celso Villardi leu trechos da delação premiada de Mauro Cid
Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
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Celso Villardi, advogado de Jair Bolsonaro (PL), foi o segundo a se manifestar no julgamento nesta quarta-feira, 3
Foto: Rosinei Coutinho/STF
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O advogado Matheus Milanez, que representa o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, foi o primeiro a se manifestar no julgamento da trama golpista nesta quarta-feira, 3
Foto: Gustavo Moreno/STF
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A segurança foi reforçada nos arredores do STF
Foto: Rosinei Coutinho/STF
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Alexandre de Moraes inicia julgamento de Bolsonaro
Foto: Antonio Augusto/STF
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A segurança foi reforçada nos arredores do STF
Foto: Rosinei Coutinho/STF
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Alexandre de Moraes fala durante o julgamento
Foto: Antonio Augusto/STF
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Dino marca presença no julgamento de Bolsonaro
Foto: Antonio Augusto/STF
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Alexandre de Moraes no julgamento de Bolsonaro
Foto: Antonio Augusto/STF
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Alexandre de Moraes chega ao julgamento de Bolsonaro
Foto: Antonio Augusto/STF
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Visão ampla do ambiente onde é julgado o caso de Bolsonaro
Foto: Antonio Augusto/STF
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Visão ampla do ambiente onde é julgado o caso de Bolsonaro
Foto: Antonio Augusto/STF
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Julgamento de Bolsonaro
Foto: Agência Estado
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Jornalistas aguardam do lado de fora para cobrir o caso
Foto: Reportagem do Terra
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Operação policial no julgamento de Bolsonaro
Foto: Agência Estado
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Jornalistas aguardam do lado de fora para cobrir o caso
Foto: Reportagem do Terra
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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, durante a primeira sessão de julgamento da ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus pela tentativa de golpe de Estado que culminou nos atos golpistas em 8 de janeiro de 2023, no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, nesta terça- feira, 2
Foto: Fátima Meira/Enquadrar/Estadão Conteúdo
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O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante a primeira sessão de julgamento da ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus pela tentativa de golpe de Estado que culminou nos atos golpistas em 8 de janeiro de 2023
Foto: Fátima Meira/Enquadrar/Estadão Conteúdo
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O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante a primeira sessão de julgamento da ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus pela tentativa de golpe de Estado que culminou nos atos golpistas em 8 de janeiro de 2023, no STF, em Brasília, nesta terça-feira, 2
Foto: Fátima Meira/Enquadrar/Estadão Conteúdo
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O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante a primeira sessão de julgamento da ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus pela tentativa de golpe de Estado que culminou nos atos golpistas em 8 de janeiro de 2023, no STF, em Brasília, nesta terça-feira, 2.
Foto: Fátima Meira/Enquadrar/Estadão Conteúdo
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A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante a primeira sessão de julgamento da ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro
Foto: Fátima Meira/Enquadrar/Estadão Conteúdo
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante a primeira sessão de julgamento da ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus pela tentativa de golpe de Estado.
Foto: Fátima Meira/Enquadrar/Estadão Conteúdo
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O ex-ministro da Defesa, general da reserva Paulo Sérgio Nogueira, um dos réus do chamado núcleo crucial da tentativa de golpe de Estado que culminou nos atos golpistas em 8 de janeiro de 2023, durante a primeira sessão de julgamento da ação penal contra ele, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros seis réus do núcleo, no Supremo Tribunal Federal (STF) , em Brasília, nesta terça-feira, 2.
Foto: Fátima Meira/Enquadrar/Estadão Conteúdo
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O advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Celso Vilardi, durante a primeira sessão de julgamento da ação penal contra Bolsonaro e outros sete réus pela tentativa de golpe de Estado
Foto: Fátima Meira/Enquadrar/Estadão Conteúdo
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Cezar Roberto Bittencourt, advogado de defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro
Foto: Fátima Meira/Enquadrar/Estadão Conteúdo
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José Luiz de Oliveira Lima, o Juca, advogado de defesa do general da reserva Walter Braga Netto
Foto: Fátima Meira/Enquadrar/Estadão Conteúdo
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Matheus Milanez, advogado do general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança no governo Jair Bolsonaro
Foto: Fátima Meira/Enquadrar/Estadão Conteúdo
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Eumar Novacki, advogado de defesa do ex-ministro da Justiça e Segurança, Anderson Torres, durante a primeira sessão de julgamento da ação penal contra Bolsonaro e outros sete réus pela tentativa de golpe de Estado que culminou nos atos golpistas em 8 de janeiro de 2023, no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, nesta terça-feira, 02 de setembro de 2025.
Foto: Fátima Meira/Enquadrar/Estadão Conteúdo
Nesta terça-feira, 2, a sessão teve início às 9h e segue até 12h. O julgamento será retomado às 14h, seguindo até 19h.
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Além disso, o julgamento deve se estender por mais quatro dias. Confira as outras datas e horários:
3 de setembro (quarta-feira): sessão extraordinária das 9h às 12h;
9 de setembro (terça-feira): sessão extraordinária das 9h às 12h e sessão ordinária das 14h às 19h;
10 de setembro (quarta-feira): sessão extraordinária das 9h às 12h;
12 de setembro (sexta-feira): sessão extraordinária das 9h às 12h e das 14h às 19h.