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Para Lindbergh, divulgação de dossiê é 'atitude de aloprados do PMDB'

Partido estaria por trás de vazamento de documentos com denúncias de pagamento de propina a Lindbergh Farias (PT-RJ) e a empresas de sua família

25 mar 2013 - 19h34
(atualizado às 19h53)

Pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, o senador Lindbergh Farias (PT) reagiu nesta segunda-feira ao “fogo amigo” promovido pelo aliado PMDB, hoje principal legenda de apoio ao governo Dilma Rousseff e no comando dos governos estadual e municipal no estado. Para Lindbergh, um dossiê elaborado por peemedebistas contra o senador é uma atitude de “aloprados”.

“Isso é gravíssimo. Eu diria que é uma atitude de aloprados do PMDB”, afirmou o senador. O PMDB pretende lançar Luiz Fernando Pezão, atual vice-governador, para suceder o atual titular, Sérgio Cabral.

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A revista Época, a partir de documento obtido com o PMDB, fez um levantamento e obteve uma série de documentos com denúncias contra Lindbergh. Os papéis são de um inquérito que Lindbergh responde no Supremo Tribunal Federal (STF), com acusações de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro – relativas ao período em que foi prefeito de Nova Iguaçu, entre 2005 e 2010.

“Há duas denúncias aí: uma velha e requentada, que estou completamente tranquilo. É uma coisa antiga, de 2007, e uma nova, que é o PMDB, diz isso à revista claramente, fabricando dossiês contra adversários”, alegou Lindbergh.

Nesta segunda-feira, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabra, emitiu nota negando o uso de dossiês contra adversários políticos. "O governador desaprova e desautoriza o uso de dossiês, lamentando constatar a atribuição deste ao PMDB. À Justiça, cabe julgar fatos. Quaisquer diferenças entre políticos devem ser tratadas com a devida seriedade e respeito dentro do campo político", afirma em um trecho do texto.

Fonte: Terra
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