Lula chama Bolsonaro de 'covardão' em primeira reunião ministerial de 2024

Petista disse que ex-presidente tinha envolvimento direto na suposta trama golpista no País; reunião com ocorre meio a queda de popularidade

18 mar 2024 - 10h26
(atualizado às 11h02)
Lula chama Bolsonaro de 'covardão' ao afirmar que houve tentativa de golpe no Brasil
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou o ex-presidente Jair Bolsonaro de “covardão” ao citar as investigações sobre o suposto plano de golpe de Estado no Brasil. As declarações foram feitas na manhã desta segunda-feira, 18, durante a abertura da primeira reunião ministerial de 2024 no Palácio do Planalto, em Brasília.

“Ele [Bolsonaro] é um covardão. Ele ficou quase um mês chorando aqui no Palácio da Alvorada e depois foi para os Estados Unidos. Como não deu certo, então eles, agora, estão dizendo que nós estamos ferindo a democracia, que não houve nada de concreto, mas sabemos que houve a tentativa de um golpe nesse País. Quem tinha dúvida, agora a gente tem certeza de que poderíamos voltar aos tempos tenebrosos”, disse Lula.

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Lula em reunião ministerial
Lula em reunião ministerial
Foto: Reprodução

“O governo anterior nunca se preocupou em governar esse País. Ele nunca se preocupou com a economia. Ele se preocupava em estimular o ódio entre as pessoas e continua fazendo isso do mesmo jeito. A gente agora tem mais clareza do que aconteceu no 8 de janeiro. Temos clareza ao ter depoimento de gente que estava dentro do governo dele”, completou.

Em outro momento, Lula criticou a gestão do ex-presidente Bolsonaro, afirmando que os ministérios foram encontrados "desfalcados".

"É importante que cada um de vocês tenham a exata noção de como encontraram esse País no dia 1º de janeiro de 2023, aliás, cada um de vocês sabem como encontraram o ministério de vocês, quase todos defasados, alguns destruídos, sem metade dos funcionários que precisavam e alguns deles sem políticas públicas. Todo mundo tem noção do trabalho que fizeram para reconstruir os ministérios"

A convocação da reunião ocorre em um momento em que pesquisas de avaliação do terceiro mandato de Lula revelam uma queda na aprovação do presidente.

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De acordo com uma pesquisa realizada pela Quaest, 34% dos entrevistados avaliaram negativamente o governo de Lula. Em dezembro, esse índice estava em 29%. Já a avaliação positiva, registrada em fevereiro, oscilou dentro da margem de erro (2,2 pontos para mais ou para menos), passando de 36% para 35%.

Fonte: Redação Terra
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