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Polícia pretende realizar acareação entre primos de Bruno

12 jul 2010 - 04h35
(atualizado às 09h59)

A Polícia Civil mineira quer promover acareação entre dois primos de Bruno, o menor J. e Sérgio Rosa Sales, para esclarecer divergências nas versões apresentadas pelos dois em depoimentos sobre o desaparecimento de Eliza. Pedido de transferência de J. para Belo Horizonte deverá ser feito ao juiz Marcius Ferreira, da Vara da Infância e da Juventude do Rio.

Bruno é suspeito de envolvimento na morte da ex-amante Eliza Samudio
Bruno é suspeito de envolvimento na morte da ex-amante Eliza Samudio
Foto: Paulo Assis / Futura Press

O adolescente, cujo depoimento deflagrou a prisão de Bruno e outros suspeitos, foi apreendido, semana passada, na casa do goleiro, na Barra. Caso a transferência não seja autorizada, policiais de Minas deverão seguir para o Rio com Sérgio, onde poderá ser feita a acareação.

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Outros três investigados pelo sumiço de Eliza, defendidos pelo advogado Ércio Quaresma, devem ser chamados hoje para prestar depoimento no Departamento de Investigação (DI) da Polícia Civil, em Belo Horizonte. O delegado Edson Moreira, chefe do DI, quer saber qual a participação de Elenílson Vítor da Silva, administrador do sítio de Bruno; Flávio Caetano de Araújo, o Flavinho, motorista do goleiro; e Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, que teria escondido o bebê de Eliza. O trio deve permanecer em silêncio, seguindo orientação do advogado Quaresma.

O caso

Eliza está desaparecida desde o dia 4 de junho, quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano passado, a estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava grávida do goleiro e que ele a teria agredido para que ela tomasse remédios abortivos para interromper a gravidez. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para provar a suposta paternidade de Bruno.

No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas dizendo que Eliza teria sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte. Durante a investigação, testemunhas confirmaram à polícia que viram Eliza, o filho e Bruno na propriedade. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, de 4 meses, estaria lá.

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A atual mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante o depoimento dos funcionários do sítio, um dos amigos de Bruno afirmou que ela havia entregado o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi encontrado. Por ter mentido à polícia, Dayanne Souza foi presa, mas logo conseguiu a liberdade. Na manhã do dia 7 de julho, ela foi detida dentro de casa, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

O bebê foi entregue ao avô materno. O goleiro do Flamengo e a mulher negam as acusações de que estariam envolvidos no desaparecimento de Eliza e alegam que ela abandonou a criança.

Fonte: O Dia
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