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Justiça decreta prisão de jovem que atropelou ciclista em SP

Alex Siwek, 22 anos, atropelou David Santos Souza na avenida Paulista

14 mar 2013 - 10h58
(atualizado às 11h04)
<p>O estudante de psicologia teve a prisão decretada pela Justiça de São Paulo na noite da última quarta-feira</p>
O estudante de psicologia teve a prisão decretada pela Justiça de São Paulo na noite da última quarta-feira
Foto: Luiz Claudio Barbosa / Futura Press

O estudante de Psicologia Alex Siwek, 22 anos, teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Kleber Layser de Aquino na noite da última quarta-feira em São Paulo por ter atropelado o ciclista David Santos Sousa, 21 anos, na madrugada do último domingo na avenida Paulista. Com o impacto, Sousa teve o braço decepado e passou por cirurgia. Conforme a mãe da vítima, David ia de bicicleta ao trabalho para economizar dinheiro para fazer um curso técnico de segurança.

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Segundo a delegada Priscila de Oliveira Rodrigues, David deverá passar por uma nova cirurgia no braço,  ainda sem data definida. Ela colheu o depoimento do jovem nesta semana no Hospital das Clínicas (HC), onde ele está internado desde domingo. Após o acidente, o universitário confessou ter jogado o membro em um córrego próximo à avenida Doutor Ricardo Jafet. 

O acidente

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David ia de bicicleta para o trabalho na madrugada de domingo quando foi atropelado por Alex e teve parte de seu braço amputado. Após o acidente, o universitário fugiu do local sem prestar socorro à vítima, com o braço do limpador de vidros dentro de seu carro. Ele ainda jogou o membro em um córrego próximo à avenida Doutor Ricardo Jafet. 

Depois de se entregar à polícia, o estudante se negou a fazer exame de bafômetro, de sangue e urina, e só realizou o exame clínico no Instituto Médico Legal (IML) às 11h21, mais de cinco horas depois do acidente. Testemunhas disseram que Alex apresentava sinais de embriaguez, e que ele dirigia em alta velocidade pela avenida Paulista, cortando os outros veículos, antes de atropelar David. 

No exame, já entregue à polícia, a médica afirma que o atropelador apresentava sinais de embriaguez, mas negou que Alex estivesse embriagado. A polícia pretende ouvi-la para esclarecer a situação. 

A comanda deixada por Alex na casa noturna Josephine, no Itaim Bibi, onde o jovem esteve na noite do acidente, mostra que ele consumiu três doses de vodca e um energético. A polícia ainda não conseguiu localizar gravações que mostrem o momento do acidente, e ainda está à procura de imagens. 

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Fonte: Terra
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