Carlos Alberto Sousa, pai de Vitória Regina, foi investigado pela polícia após o assassinato de sua filha em Cajamar, mas foi descartado como suspeito. Três rapazes, incluindo Maicol Sales dos Santos, são investigados pelo crime.
Carlos Alberto Sousa, pai da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, assassinada em Cajamar, na Grande São Paulo, foi investigado no início das apurações. Nessa segunda-feira, 1°, a Polícia Civil de São Paulo esclareceu que Sousa não está entre os suspeitos de participação no crime.
Segundo o diretor do Departamento de Polícia Judiciário da Macro São Paulo (Demacro), Luiz Carlos do Carmo, apesar de algumas informações terem gerado dúvidas, não foi encontrado nenhum indício da participação dele. "Não existe investigação contra o pai da vítima", afirmou.
O corpo da jovem foi encontrado pela polícia no dia 5 de março, em uma mata na Grande São Paulo. Ela desapareceu no dia 26, após descer do ônibus quando retornava do trabalho para casa. Durante o trajeto, a adolescente relatou "medo" por estar sendo seguida. Na ocasião, o pai de Vitória disse à polícia que sempre buscava a filha no ponto de ônibus, mas naquele dia seu carro estava em uma oficina mecânica e ela faria o percurso a pé.
Segundo a polícia, em caso de homicídio, é normal que se investiguem todas as pessoas próximas da vítima. "Naquele momento o pai da vítima também foi investigado. A partir do momento em que foram dirimidas as diligências, de imediato se descartou qualquer envolvimento dele nesse crime", disse Luiz Carlos do Carmo.
Quem são os suspeitos?
Segundo a polícia, três rapazes são investigados por participação no crime. Maicol Sales dos Santos, jovem que teve a prisão temporária (30 dias) decretada pela justiça no último sábado, 8. O suspeito passou por audiência de custódia no domingo, 9, e foi mantido preso. A defesa de Maicol diz que a inocência dele será provada.
"Vamos falar por enquanto do Maicol, Daniel e Gustavo. Um com muitas provas materiais, no caso do Maicol, e os dois aguardando mais provas para a gente ter suporte, um espectro para pedir novamente a prisão deles. O Gustavo, o que nós pedimos a prisão (e foi negada), é o ex-namorado da vítima, Vitória. Eles tinham amizade entre eles", afirmou do Carmo.