Divaldo Franco, ícone do espiritismo brasileiro, foi perseguido pelo espírito obsessor "Máscara-de-Ferro" desde os 7 anos devido a desentendimentos em uma vida passada; a reconciliação ocorreu após Divaldo acolher a reencarnação da mãe do espírito.
Ícone do espiritismo brasileiro, Divaldo Franco teve suas primeiras experiências mediúnicas ainda muito novo. Aos 4 anos, repassou um recado de sua avó falecida para sua mãe. E, aos 7 anos, já se dizia perseguido por um espírito obsessor.
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A relação entre Divaldo e o Máscara-de-Ferro é contada na biografia disponibilizada pelo centro espírita Mansão do Caminho, fundado pelo líder em 1952. Segundo relatado, Divaldo começou a ser perseguido por esse espírito, a quem deu esse apelido, porque sempre aparecia com o rosto coberto por uma espécie de máscara em chamas.
Tratava-se da alma de um religioso que buscava vingança por desentendimentos com Divaldo em uma vida passada. Os dois se conheciam no século XVII, quando ambos eram religiosos franceses. Divaldo, em sua outra encarnação, teria provocado a interrupção da encarnação de seu perseguidor.
Mesmo depois de pedir perdão e se mostrar arrependido, levou muito tempo para que a animosidade se encerrasse, tendo o espírito obsessor tentado atrapalhar a vida de Divaldo de diversas formas.
A perseguição acabou anos depois, quando Divaldo, já adulto, acolheu uma criança abandonada em uma lata de lixo, a qual era a reencarnação da mãe da entidade Máscara-de-Ferro que o assombrava.
Divaldo Franco morreu na noite da última terça-feira, 13, aos 98 anos. O líder espírita será velado nesta quarta-feira, 14, no Ginásio da Mansão do Caminho, em Salvador (BA), das 9h às 20h. O sepultamento será feito na quinta-feira, dia 15, às 10h, no Cemitério Bosque da Paz.