Cinco médicos brasileiros deixam de se apresentar em Porto Alegre

Ao todo, 13 profissionais deveriam se apresentar na capital gaúcha, com previsão de iniciar os trabalhos nos postos e unidades de saúde na quarta-feira

2 set 2013 - 16h14
(atualizado às 18h25)

Cinco dos 13 médicos brasileiros inscritos no programa Mais Médicos, que trabalharão em Porto  Alegre, não se apresentaram à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), na manhã desta segunda-feira, quando foi realizada uma solenidade com os profissionais selecionados pelo programa do governo federal para atuarem na capital gaúcha.

De acordo com a SMS, a apresentação dos profissionais é gradual, mas ainda não se sabe qual é o prazo limite para o comparecimento, já que o programa é conduzido pelo governo federal, responsável inclusive pelo pagamento da bolsa de R$ 10 mil. A prefeitura fica responsável pelo pagamento de auxilio-moradia de R$ 1,5 mil e auxilio alimentação de aproximadamente R$ 300.

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O Ministério da Saúde informa que os profissionais que tiveram algum impedimento na apresentação desde segunda-feira, têm até o dia 12 deste mês para se apresentarem, desde que justifiquem os motivos para seus gestores locais e negociem uma forma de compensar as horas não trabalhadas. Caso contrário, serão desligados do programa.

Os oito profissionais que se apresentaram hoje passaram por um processo de conferência de documentação, assinatura de contrato, e começam a passar por um rápido processo de adaptação.

A previsão da SMS é de que na quarta-feira eles já comecem a atender nos postos e unidades de saúde de locais como Lomba do Pinheiro, Restinga e eixo Baltazar, localidades para as quais a prefeitura tem dificuldade de encontrar médicos. 

ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros. Eles não precisarão passar pela prova de revalidação do diploma
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- Criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).

 

 

Fonte: Terra
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