Vocalista da banda Aliados é condenado por tráfico privilegiado em SP

Gustavo Fildzz recebeu pena de dois anos em regime aberto por cultivar maconha; a defesa afirma que vai recorrer

18 nov 2025 - 17h44
(atualizado às 17h59)
Resumo
O vocalista da banda Aliados, Gustavo Fildzz, foi condenado a dois anos em regime aberto por tráfico privilegiado ao cultivar maconha, mas sua defesa afirmou que irá recorrer da decisão da Justiça de Praia Grande (SP).
Vocalista da banda Aliados é condenado por tráfico privilegiado em SP
Vocalista da banda Aliados é condenado por tráfico privilegiado em SP
Foto: Reprodução/Instagram

O vocalista da banda Aliados, Gustavo Tavares da Mata Barreto, conhecido como Gustavo Fildzz, foi condenado a dois anos de reclusão em regime aberto por tráfico privilegiado — quando o réu não integra organização criminosa. A decisão foi proferida pela Justiça de Praia Grande (SP). Ao Terra, o advogado Eugênio Malavasi, responsável pela defesa do músico, afirmou que irá recorrer.

O cantor havia sido preso em flagrante em agosto de 2023, em Santos, por tráfico de drogas e associação ao tráfico, após a Polícia Civil encontrar mais de 100 pés de maconha em imóveis ligados a ele. Na ocasião, o caseiro, Wagner Gonçalves, também foi preso, suspeito das mesmas acusações. Ambos foram soltos em outubro do mesmo ano.

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Nos autos, a defesa de Gustavo alegou que o músico fazia uso medicinal de cannabis e que visitou o local apenas por curiosidade. Já a defesa de Wagner afirmou que ele cultivava as plantas para fins medicinais e que o cantor não tinha envolvimento direto. As teses, porém, não foram aceitas.

No entanto, o juiz Fernando Cesar do Nascimento considerou que os depoimentos policiais e laudos confirmavam o cultivo e a guarda de drogas nos imóveis. 

Além da reclusão, a decisão prevê o pagamento de 200 dias-multa, no valor mínimo legal. Gonçalves foi condenado a um ano e nove meses de reclusão, também em regime aberto, e ao pagamento de 175 dias-multa.

Pela natureza das condenações, o magistrado substituiu as penas privativas de liberdade por medidas alternativas. Para ambos, foi determinada a prestação de serviços à comunidade e o pagamento de dois salários mínimos a uma instituição beneficente. No caso de Fildzz, a entidade em que ele deverá atuar será definida na fase de execução da pena.

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Os valores e aparelhos celulares apreendidos serão destinados ao Fundo Nacional Antidrogas (Funad).

Fonte: Portal Terra
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