Em meio à tragédia das enchentes que assola o Rio Grande do Sul, um episódio lamentável mancha a ação de solidariedade em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre. Uma servidora da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), identificada como Camila Borges, foi agredida fisicamente pelo delegado da Polícia Civil, Luis Antonio Firmino, no domingo (12), durante uma ação de ajuda às vítimas.
O incidente ocorreu quando a servidora, que atuava voluntariamente no auxílio aos desabrigados, questionou o delegado sobre uma escolta policial para a equipe do DJ Alok, que se deslocava de São Paulo a Porto Alegre para realizar doações. A servidora relatou em suas redes sociais que, ao fazer o questionamento educadamente sobre a logística da equipe de Alok, o delegado se exaltou e a agrediu fisicamente.
Pagamento proposto por assassinato de Marielle era um loteamento clandestino que valeria R$ 100 milhões, afirma Ronnie Lessa
Jovem atingida por soda cáustica apresenta melhora, mas segue na UTI sem previsão de alta
Nikolas Ferreira ataca Craque Neto após se pronunciar contra a participação de Bolsonaro em evento
Em um comentário na publicação da servidora, Alok afirmou não conhecer nenhum dos colaboradores que aparecem no vídeo e que não tinha conhecimento do ocorrido. Ele esclareceu que contratou um serviço de escolta particular saindo de São Paulo até Porto Alegre para garantir a segurança e a entrega dos 12 caminhões carregados pela sua equipe, contendo mais de 1 milhão em equipamento WAP.
A Polícia Civil informou, em nota oficial, que determinou imediatamente a apuração do incidente junto à Corregedoria de Polícia. A instituição ressaltou que não compactua com atitudes equivocadas de seus servidores e que o caso será investigado com rigor e transparência.
O Sindicato da Polícia Penal (SINDPPEN) manifestou repúdio veemente à agressão contra a servidora da Susepe, Camila Borges. Em nota oficial, o sindicato exige apuração rigorosa do caso e destaca que a conduta do delegado não representa a maioria dos agentes da Polícia Civil, cuja missão primordial é a proteção da sociedade.
Neste momento de crise e sofrimento das vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, o SINDPPEN reforça a importância da união e do respeito entre todos os servidores públicos.
Veja o vídeo:
