Sem definir data do retorno presencial, aulas na rede municipal do Rio começam em 8 de fevereiro

O ano letivo de 2021 da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Rio terá 202 dias, dois a mais que o mínimo necessário

7 jan 2021 - 15h42

RIO - As aulas nas escolas da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro vão começar em 8 de fevereiro e terminar em 17 de dezembro. Ainda não está decidido se serão presenciais ou virtuais. O recesso do meio do ano será entre 12 e 23 de julho, mesmo período adotado pela rede estadual de ensino. As datas foram definidas pelo novo secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, e publicadas na edição de quarta-feira, 6, do Diário Oficial do município. O ano letivo de 2021 da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Rio terá 202 dias, dois a mais que o mínimo necessário.

"Neste momento estamos focados no processo de matrículas e em planejar 'como' as aulas vão voltar. Para isso, estamos estruturando o protocolo sanitário junto com a (Secretaria de) Saúde, o sistema integrado de monitoramento de casos e um plano de contingência para dar segurança ao retorno presencial das aulas. Em breve vamos consultar o Comitê Especial de Enfrentamento da Covid-19, além de continuar ouvindo a comunidade escolar, para definir a data da volta presencial. O fato é que dia 8 de fevereiro começa o nosso ano letivo", afirmou Ferreirinha em nota divulgada pela pasta da Educação.

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O objetivo, já anunciado pelo prefeito Eduardo Paes (DEM), é que os estudantes aprendam em um ano o conteúdo de dois. No primeiro semestre, os alunos terão as aulas que deveriam ter tido em 2020. Para eles, 2021 só começará em julho.

Para o secretário, é fundamental iniciar o ano letivo no próximo mês para que todo o conteúdo programado seja aplicado da forma adequada.

"Tivemos um 2020 muito difícil e, por conta da pandemia, temos pela frente grandes desafios: acolher nossos estudantes e profissionais, reestabelecer os laços entre a escola e a comunidade escolar e entregar uma educação pública de qualidade para todos", concluiu o secretário.

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