O corpo de uma mulher desapareceu de uma sepultura no cemitério municipal São Miguel, em São Gonçalo (RJ). A Polícia Civil investiga o caso, que pode ser resultado da troca de registros no dia do enterro, segundo a prefeitura.
O corpo de uma mulher desapareceu no cemitério municipal São Miguel, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. O caso é investigado pela Polícia Civil, após o filho da falecida, Gilbert Tavares da Matta, afirmar que, ao abrir a sepultura da mãe na última semana, encontrou o corpo de outra pessoa no local.
De acordo com a Folha de S. Paulo, a mãe de Gilbert foi enterrada há sete meses em uma sepultura cedida pela Prefeitura de São Gonçalo. A desconfiança de que pudesse haver alguma irregularidade surgiu na última quinta-feira, 3, quando ele esteve no cemitério para tratar do sepultamento de uma tia.
Ao passar pela sepultura da mãe, o filho notou que a tampa havia sido trocada, e exigiu que a cova fosse aberta. Ele se surpreendeu ao ver que o corpo que estava dentro do caixão não era o da mãe, mas de uma mulher desconhecida.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
Além do caixão ser diferente, a mulher teria cabelos loiros e compridos, e a mãe dele, que morreu de câncer, estava sem cabelos devido ao tratamento de quimioterapia, quando foi enterrada. Os pertences que estavam dentro também não eram os mesmos.
Ao Terra, a Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que a 72ª DP (São Gonçalo) investiga o caso. “A perícia foi acionada para o local e a vítima foi ouvida. O responsável pelo cemitério prestará depoimento e outras diligências estão em andamento para apurar todos os fatos”, diz a nota.
A reportagem também entrou em contato com a Prefeitura de São Gonçalo, que respondeu que, após conhecimento dos fatos, foi aberta uma sindicância para apuração do ocorrido. "A administração do cemitério já vem atuando para o esclarecimento dos fatos. Em relação à exumação realizada há seis anos, consta na documentação que os restos mortais foram entregues à família", diz a nota.
Gilbert registrou um boletim de ocorrência na sexta-feira, 4, e após a denúncia, a administração do cemitério autorizou a abertura de sete sepulturas na tentativa de localizar o corpo da mão dele, sem sucesso até o momento. A Polícia Civil ainda irá ouvir o responsável pelo local, e irá realizar novas diligências.