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Nova Friburgo: Justiça autoriza reabertura de teleférico

27 fev 2014 - 22h44
O teleférico estava interditado havia três anos devido a grandes deslizamentos de encostas ocorridos no local
O teleférico estava interditado havia três anos devido a grandes deslizamentos de encostas ocorridos no local
Foto: Flávia Namen / Especial para Terra

Desativado desde a catástrofe climática que devastou a região serrana do Rio de Janeiro em janeiro de 2011, o teleférico de Nova Friburgo foi autorizado a reabrir por decisão da Justiça dada na última terça-feira. O equipamento voltaria a funcionar na tarde desta quinta-feira, com passeios gratuitos para os 200 primeiros visitantes oferecidos pela direção. A falta do alvará de funcionamento da prefeitura, contudo, impediu a realização do evento, aguardado com expectativa por muitos moradores e a imprensa local. 

Segundo nota divulgada nesta tarde pela prefeitura, o proprietário Rodofo Acri está providenciando a documentação pendente. "Os documentos apresentados já estão sendo analisados pela prefeitura, que alertou o proprietário que existem outros documentos que devem ser providenciados também junto à instância estadual", explicou trecho da nota.

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A prefeitura destacou ainda que o teleférico é um importante ponto turístico da cidade e entende que a reabertura do empreendimento faz parte da recuperação de um ponto importante, destruído na tragédia de 2011. "Uma vez retomado, será um grande aliado para o aquecimento do turismo no centro da cidade. É interesse da prefeitura liberar o teleférico, desde que a documentação esteja em ordem".

Segurança das cadeirinhas foi atestada pela Defesa Civil

A reabertura foi permitida pela Justiça no primeiro estágio do equipamento, entre a Praça do Suspiro e o mirante, onde há um complexo de lazer com boliche e um restaurante. O trecho até o Morro da Cruz permanece interditado. Os laudos apresentados pela Empresa Friburguense do Teleférico, responsável pelo empreendimento, atestaram a segurança do equipamento, que passou por uma série de testes ao longo do ano passado. Um deles, feito em julho pela Defesa Civil com cargas de 150 quilos nas cadeirinhas, demonstrou a viabilidade do funcionamento.

A Justiça ressalta que, em caso de chuvas fortes que acarretem o acionamento da Defesa Civil, o funcionamento do teleférico deverá ser suspenso imediatamente. Também está proibida a realização de obras em áreas no entorno do complexo do equipamento e planeja-se inclusive a demolição das construções já existentes com o consequente reflorestamento. Em sua decisão, a juíza da 1ª Vara Cível de Nova Friburgo, Paula do Nascimento Barros Gonzales, também frisa que decidiu inicialmente pela manutenção da interdição total do equipamento com base em laudo técnico preliminar do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) que atestou risco real de novos deslizamentos na encosta do Suspiro com "consequências gravíssimas para a população, inclusive com a obstrução do Rio Bengalas".

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Fonte: Especial para Terra
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